Jaime E. Cannes
Em 1992 conheci pelas mãos de uma grande curadora e amiga o reiki. Essa pessoa havia se dedicado às artes de cura depois de ter se curado de um câncer e tinha um carinho especial pelo reiki, pois dizia que gostava muito da aplicação dos seus símbolos, que ficavam atuando no campo energético das pessoas pelo tempo que o Eu Superior de cada um permitisse.
Quatro anos se passaram até que finalmente me iniciasse no reiki, e depois mais quatro para que eu o incluísse como um dos meus serviços de terapia complementar. Hoje, quando olho para trás, vejo o quão foi válida a inclusão desta técnica nos meus cuidados terapêuticos com os clientes. O reiki requer um nível considerável de comprometimento com a cura pessoal, já que envolve sessões regulares pré-agendadas.
O tarot continua sendo o grande aparelho de raio-x simbólico que me revela como as coisas estão “por dentro”, um mapa da alma que me mostra por onde seguir. Depois de escolhido o número de tratamentos, aconselho aos clientes para darem mais uma espiadinha no espelho claro dos arcanos para ver como ficou o ambiente interno depois do tratamento completo. Ou seja, uma consulta antes e outra depois das aplicações serve como check-up
do campo vibracional e de consciência daquele que recebeu as aplicações de reiki. A melhora do quadro emocional é impressionante! Sem falar no revigoramento psíquico e físico que se seguem!
Com o tempo notei que para mim mesmo as mudanças foram significativas e profundas. As sessões reiki apaziguaram a minha mente, aquietaram minhas próprias emoções e me trouxeram uma profunda compaixão por aquelas pessoas que se colocavam sob meus cuidados. Algumas, inclusive, dormiam profundamente! Como Quíron, vi no caminho da dor do outro um atalho para curar a ambos.
Costumava ver a mim mesmo como o condutor de uma fantástica locomotiva de setenta e oito vagões que conduzia as pessoas a um passeio incrível por sua própria história. Vendo paisagens que passaram desapercebias e revendo outras com mais atenção e profundidade, e que ao final da jornada juntava significados e revelava prognósticos. Desde que o reiki entrou em minha vida, porém, eu vi essa viagem estender-se mais um pouco, até o tratamento, que é oferecido como um abrigo depois da árdua jornada. Um momento para sentar, conversar, refletir, meditar, repor as forças e receber a dádiva maravilhosa da energia ki através do toque suave da cura reiki. A aventura que começou no ano 2000, quando me tornei Mestre reiki, hoje dá frutos maduros na seara de minha vida e do meu trabalho. Criou-se uma conexão intensa entre as duas práticas e não consigo imaginar como seria uma sem o recurso da outra. Claro que há pessoas que preferem o tarot sem nenhum tratamento posterior. A interpretação dos arcanos parece ser curativa o bastante para essas pessoas. Aqueles, porém, que se aventuram a ir mais fundo e aceitam o tratamento, dizem ter aproveitado melhor assim os temas levantados na consulta
Por isso tudo, deixo aqui meu profundo agradecimento aos meus Mestres reiki Gislaine de Simoni, Laura Larangeira e Upanishad Kessler por me iniciarem neste caminho mágico e gratificante, bem como à minha amiga e curadora Lenise Ramya por ter me apontado a direção! Foram luzes brilhantes em minha estrada. Obrigado e Namastê
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