O papel nos estudos dos arcanos,
segundo o historiador Thierry Dellapyus, tratando-se de uma iconografia
tipicamente européia, misturando alegorias:
- Cristãs: A morte, O Diabo, A Torre (A Casa de Deus),O Julgamento, as virtudes cardinais;
- Populares: Os Amantes (amor), A Roda do Destino, O Ermitão (representado como o Tempo);
- Humanísticos ou estados sociais: O Louco, O Mago, O Imperador, A Imperatriz, O Papa e a Papisa;
- Cosmológicas: A Estrela, A Lua, O Sol, O Mundo.
Pela grande parte dos historiadores, o Tarô
introduziu-se na França durante uma guerra contra a Itália no séc.XVI, onde sua
mais antiga menção aparece na cidade de Gargantua em Rebelais,que cita o como
“tarau” e em meados do mesmo século as informações sobre o Tarô se
espalham,alias está conservado em Lyon um jogo de 38 cartas feitas por Catelin Greofroy.
Isso quer dizer que o Tarô possui na Itália
e na França um posto de nobreza.
Os jogos eram feitos em gravações de madeira pintados a mão. Além de que
era destinado a jogadores eram ensaboados para fácil deslize.
Já no séc.XVII já estava por todo continente europeu, na Suíça e na
Itália apareceram os grandes impressores das cartas de Tarô. É o caso do Tarô
Clássico feito na Suíça cujas figuras são similares ao Tarô de Marselha ainda
existem blocos de madeira originais na estampa do baralho em 1751, por Claude Burdel.
Um modelo específico ficou dominante entre os franceses, vanglorioso
Tarô de Marselha, dominado assim, pois a cidade onde ele foi produzido até no
séc. XVIII. Então os Italianos passaram a importar e copiar o Tarô oriundo de
Marselha Um grande referencial nesse Tarô é Nicolas Conver. Esse modelo foi
bastante utilizado e suas cores sofreram alterações tipográficas.
E a partir de cada século aumentou mais ainda a difusão das cartas e
foram feitos modelos próximos e afastados do Tarô clássico.