quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Comuincado

Atenção,talvez eu deva interromper minhas atividades no blog em março,por motivos de problemas pessoais,mas para o mês de Abril já estou preparando novas postagens e textos para vocês,não percam!!!!

Vejam abaixo a postagem sobre as Irmãs Fox e agradeço a tudo o que vocês fizeram por visitar o meu blog, por favor eu peço sinceramente que rezem por mim pois vou precisar de muita força espiritual para resolver este problema já estou me fortalecendo, mas preciso de apoio e espero que me deem força.

As Imãs Fox




   No séc. XIX na casa da família Fox ocorriam tais fenômenos em que haviam pancadas nas paredes que eram inexplicáveis e perturbadores.As filhas do casal Jhon e Margareth Fox ,Catherine e Lia Fox eram médiuns e começaram a lidar com tal espírito ,pois pesquisaram como aconteciam tais barulhos e não encontraram o autor desses fenômenos que concluíram que parecia ser inteligente,e perguntaram para o tal espírito se ele era realmente um espírito e se foi assassinado ali naquela casa e ambas as respostas foram sim.
    As experiências foram se repetindo e aprimorando,onde as vizinhos e outras pessoas ficaram muito atraídos por esses fenômenos e um jovem Isaac Post ,teve a idéia de nomear as letras do alfabeto em voz alta aos barulhos de pancadas,descobrindo a telegrafia espiritual e os Fox foram vitimas de intolerância onde os cientistas os avaliaram rigorosamente onde foi comprovado que os fenômenos aconteciam verdadeiramente por espíritos.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Mediunidade Umbandista - Parte


        Sem dúvida nenhuma, a mediunidade ainda é um tema, que causa dúvidas e bastante polêmica entre os umbandistas. Volta e meia nos deparamos com superstições, mitos, medos, anseios, expectativas as mais diversas, de médiuns novatos e mesmo de alguns, que já possuem uma experiência mediúnica há bastante tempo.
Invariavelmente, também escutamos opiniões, declarações, testemunhos, e orientações sobre mediunidade e a sua prática, formatado por especulações, definidas por vivências pessoais e conceitos desenvolvidos através do achismo ("eu acho que...").
Muitas vezes tomamos conhecimento de médiuns que são menosprezados nos seus trabalhos mediúnicos, considerados como médiuns que estão com nada, que cometem muitas gafes ou ratas no exercício da sua mediunidade e cujo trabalho de suas entidades são assim, como que "pasteurizados", ou seja, mantém um padrão de verossimilhança com trabalhos já realizados por entidades em outros médiuns, ou na casa que o médium freqüenta.
Por maior que seja a abrangência e a difusão da mediunidade, hoje não mais reclusa aos centros espíritas e os templos umbandistas, as pessoas sempre esperam, no seu íntimo, o sobrenatural, o maravilhoso, o diferente se manifestar e atuar na prática mediúnica.
A busca pelo milagre está enraizado no inconsciente coletivo e o médium se vê transformado no milagreiro de plantão. Não só ele tem que ter êxito no que faz, mas se esse resultado puder ser acompanhado do fantástico, do inusitado e do espetacular melhor ainda.
Se a forma como os trabalhos são realizados pelas entidades, incorporadas em seus médiuns, não devem pecar pela padronização, com algo já visto ou vivenciado, o padrão já serve plenamente de fiel para se julgar o comportamento das entidades nesse médium, e por conseqüência o próprio médium. Em outras palavras, é necessário que as entidades se comportem como se espera que seja o seu comportamento.
Assim, o vocabulário, a manifestação, as ações e reações de uma entidade devem estar dentro do padrão geral, reconhecido para aquele tipo de entidade, senão o pobre médium é que leva a pior.
Vejamos o exemplo de uma entidade Criança ou Erê, como muitos denominam, existem dois padrões reconhecidos para a manifestação desse tipo de entidade: um é de criança, criança mesmo (período infantil), o outro é a criança pré-adolescente. Para cada tipo de padrão das possíveis manifestações da entidade Criança espera-se que as mesmas reproduzam o comportamento adequado. Assim, uma criança infantil, deve ser traquina, gostar de doces, balas e confeitos, falar miudinho como criança, e somente ter atitudes correlatas a qualquer criança encarnada, da idade que ela representa. As de manifestações pré-adolescentes podem ter um vocabulário maior, brincadeiras mais elaboradas, discutir alguns assuntos mais adultos.
Por conta desse rígido padrão de comportamento, aceito como realidade no universo umbandista, é que surgem os estereótipos, tais como, a de um médium adulto, vestido de fraldas, sentado no chão, nu da cintura para cima, com uma chupeta na boca, segurando uma mamadeira em uma das mãos e um brinquedo na outra. Ou então, encontramos médiuns feMininas incorporando crianças (meninas pré-adolescentes), com o estereotipo de pomba-gira, só porque já estão entrando na fase da explosão hormonal, com certeza os hormônios, nesse caso, são os espirituais.
Seguindo essa mesma linha de padronização, o preto-velho é um escravo, que tem que falar errado o tempo todo, que certas orientações e conceitos ele jamais pode pronunciar, pois como oriundo da senzala e sem nenhuma instrução formal, ele não passa de um analfabeto e inculto. O caboclo então, nem se fala. As pombas-gira, coitadas, tem que ser todas mulheres da vida, prostitutas, que continuam a realizar as suas orgias, agora no mundo espiritual, com os exus, que além de serem o diabo em pessoa, ainda são verdadeiros garanhões.

Realmente, tenho que às vezes, concordar com os nossos detratores... Sim, de fato somos uma cultura de periferia, cujos adeptos são pobres, incultos, analfabetos e sem o mínimo de instrução!
Por favor, me poupem e me economizem!
Esse estado de coisas não pode mais perdurar na Umbanda. Temos que quebrar essa barreira de estagnação que habita em nosso seio e impede a compreensão do poder da Lei chamada EVOLUÇÃO.
Somos umbandistas, porque queremos nos encontrar com o Sagrado, desejamos evoluir espiritualmente, colaborar com a Obra Divina, com a formação de uma consciência planetária superior, saindo desse ciclo de provas e expiações e assumindo definitivamente a nossa cidadania espiritual universal.
Não podemos e nem devemos mais continuar a repassar mitos e lendas, estórias da carochinha, conversas para boi dormir, o saci, o capeta e a fada do dente. Não devemos mais nos render aos vícios de comportamento, nem a crenças dogmáticas.
A Umbanda está muito além do movimento umbandista, e esse se perde no emaranhado de sua estaticidade produzida, por nós mesmos, os que se dizem umbandistas e que deveriam ter um sério compromisso com o estudo doutrinário, a ciência, a filosofia e os conceitos religiosos existentes na nossa religião e propagados pelo mundo espiritual através das entidades trabalhadoras afins.

                                             *Fonte: Espiritualidade e Umbanda, por Caio de Omolu

A Corte e os Elementos Naturais



     Como eu disse  na outra postagem há uma relação da Corte do Tarô com os 4 elemento,constituindo uma grande chave para a compreensão dos Arcanos,embora estejam de perceptivas diferente.

  • Fogo:Naipe de Paus e Reis
  • Água:Naipe de Copas e Rainhas ou Damas 
  • Terra:Naipe de Ouros e Pajens ou Valetes 
  • Ar:Naipe de Espadas e Cavaleiros 


Sendo Assim acontece estas combinações das 16 figuras (4x4=16).
  • Rei de Paus :Fogo e Fogo
  • Rei de Ouros:Fogo e Terra 
  • Rei de Copas:Fogo e Água
  • Rei de Espadas :Fogo e Ar
  • Dama de Paus :Água e Fogo
  • Dama de Copas:Água e Água
  • Dama de Ouros :Água e Terra
  • Dama de Espadas:Água e Ar
  • Pajem de Paus:Terra e Fogo
  • Pajem de Ouros Terra e Terra 
  • Pajem de Copas:Terra e Água
  • Pajem de Espadas:Terra e Ar 
  • Cavaleiros de Paus :Ar e Fogo 
  • Cavaleiro de Ouros :Ar e Terra
  • Cavaleiro de Copas: Ar  e Água 
  • Cavaleiro de Espadas : Ar e Ar 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A Corte no Tarô



 São constituídas de 16 figuras divididas entre os naipes Paus, Espadas, Copas e Ouros em quatro ícones Reis, Rainhas ou Damas, Cavaleiros, Pajens ou Valetes. São intermediários das cartas enumeradas (1 a 10),e são as formas mais humanizadas dos Arcanos Maiores.

Elas assumem um papel duplo no Tarô além de ordenarem os naipes fazem uma ponte com os modelos dos Arcanos Maiores, embora repetidas em cada naipe seja considerado um outro grupo de cartas. Devido esta profundidade encontramos poucos textos e estudos sobre as Figuras da Corte.

Nos primeiros registros do Tarô encontramos os naipes obedecendo as quatro figuras, mas a partir do séc. XVI o numero foi reduzido eliminando quase sempre o cavaleiro.


Nos baralhos comuns franceses ocorreu a suspensão dos Cavaleiros temos 13 cartas devido ao Tarô de Visconti Sfroza em 1450 e no antecessor árabe Maulmuk que trazem apenas três figuras.

Já há outra alteração que é no baralho espanhol que a carta suspensa desta vez é a Dama,para ter compatibilidade e  probabilidade apenas com 10 cartas 7 numeradas 3 da corte.

 Também existe uma correlação da Corte com os elementos naturais que será postado aqui em breve no Blog Conversas de Tarô e Umbanda