sábado, 27 de dezembro de 2014

Nossa Reforma Interior e o Tarô

   Uma das coisas que as pessoas mais pedem em uma consulta de tarô é se podemos resolver os seus problemas na hora, mas elas esquecem que para toda ação há sempre uma reação, causa e efeito.
  Muitos consulentes vêm aos consultórios de Tarô achando a pessoa mais injustiçada do mundo, mas a maioria das vezes não e tão bem assim, muitas vezes nossos sofrimentos nós somos os maiores causadores deles seja individualmente ou coletivamente, fazemos coisas que aos olhos do Pai Celestial são horríveis (maledicências, rispidez desnecessária, vícios), queremos que as pessoas tenham qualidades que às vezes nem temos ai aparece à carta Cinco de Ouros devido não só ao esbanjamento material, mas o moral, intelectual e Espiritual, nós mesmos somos culpados de nossos sofrimentos e provações, devido ao nosso desperdício deixando as oportunidades passarem a nossa frente e não fazermos nada.
   E muitos consulentes esperam ouvir o que querem e não o que precisem, mas, que para que as suas coisas melhorem é preciso que haja a sua  reforma intima, retirando o que tem  de ruim dentro de si, buscar consertar e deter seus defeitos mas para os Mestres da Espiritualidade já vale a tentativa de boa vontade, vemos a Carta A Justiça fazermos uma avaliação, um julgamento racionalizado de nós mesmos e vermos onde erramos, Rei de Espadas e sermos imparciais para que nossos sofrimentos acabem e tudo comece a florescer com a  nossa reforma intima representada com a Carta O Sol.
  A hora de buscarmos a nossa reforma interior é agora.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Os Fios de Conta na Umbanda

 Durante certas postagens eu passei certa cores de fios de contas de determinados Orixás e Guias. Bom, mas para quê serve os fios de conta ? No rito Umbandista os fios de conta servem para a proteção dos médiuns e para atrair bons fluidos para certas energias durante as giras.

  Tem como finalidade zelar por pela elevação mental do médium incorporado ou não pela atração de energias positivas e da identificação da falange que atua naquele momento. Servindo também para a proteção contra energias negativas ao invés desta carga chegar diretamente nos médiuns ela é descarregada  nas guias e se elas não aguentarem tal carga arrebentam.

  A primeira guia que o iniciado recebe é a de Oxalá seja de que culto que for Umbanda, Candomblé, Catimbó, Terecô, Tambor de Mina, Xambá, Xangô de Pernambuco ela é de uso obrigatório e pode ser usada a guia de sete linhas, a guia de aço que cujas necessidades serão decididas pelo Zelador ou Zeladora e pelo Guia Chefe da Casa.

  Mas devemos entender que a maior proteção está em Oxalá a primeira guia que o médium recebe.

   As confecções dos fios de conta são feitas de terreiro para terreiro, deve estar se em silencio com todo respeito, toda guia deve ser cruzada pelo Zelador da casa e banhadas com o amaci ficando de molho pelo tempo que o zelador determinar.

     

   Cores dos fios de conta dos Guias:
  
• Pretos Velhos: Contas de lagrimas de Nossa Senhora com amuletos (figa, patuá, cruzes de madeira).
• Erês ou Crianças: Contas rosa com contas azuis claras (alternadas de sete em sete / três em três )
• Caboclos e Boiadeiros: Contas verdes com Marrom, (alternadas de sete em sete / três em três)
• Exus e Pomba Giras: Contas pretas com vermelhas (alternadas de um em um/ sete em sete ou três em três)

Fios de Conta dos Orixás:

• Oxalá: Contas brancas leitosas
• Ogum: Azul escuro, dependendo da casa pode ser vermelho ou até mesmo sete contas azuis escuras alternadas com sete contas vermelhas.
• Oxóssi: Contas Verdes, já no Candomblé é azul turquesa.
• Iemanjá: azuis claras ou transparentes ou alterando sete azuis e sete transparentes 
• Omolú: Contas pretas e amarelas alternadas de sete em sete ou de três em três 
• Obaluaiê: Contas pretas e brancas alternadas de sete em sete ou de três em três.
• Nanã Boroquê: Contas roxas ou lilás, também com a mesma alternação. 
• Oxum: Contas amarelas há terreiros que dão azuis, mas NÃO misture essas duas cores. 
• Oxumaré: Contas laranja, ou azuis e verdes alternadas de três em três ou de sete em sete.
• Xangô: Contas Marrons, mas candomblé recebe o vermelho e branco.
• Iansã: Contas Corais ou vermelhas em alguns candomblés recebe o Marrom.
• Oiá-Tempo: Contas brancas leitosas com contas cinzas.

Para os Orixás que possuem duas cores é o seguinte para aqueles que estão fazendo guia do orixá, mas não e filho dele  como o orixá está adjutor ou secundário a seqüência e sete em sete ou três em três, mas caso se o Orixá tiver duas cores e for o orixá de cabeça do filho a guia deve ser feita na seqüência de um em um dependendo dos ensinamentos da casa.



   

sábado, 20 de dezembro de 2014

Tempera-me! É Tempo Ainda

                                                                                                       Cristina Guedes

        O tempo é o nosso maior aliado para o alcance de nossos objetivos. A Temperança - Arcano XIV do Tarô é uma carta belíssima que nos ajuda a compreender que este poder é muito grande, pois representa tanto a cura, quanto a proteção para nos trazer a energia do equilíbrio diante dos sentimentos de uma saudade, melancolia ou mesmo flamantes desejos de afetividades expressadas. A Temperança é o Anjo bom que acaricia todas essas emoções. Mas é uma carta que envolve as relações, no tocante a um interior emocional mais calmo e tranquilo. Cuidar do corpo, da alimentação, das leituras, do repouso e da alma faz parte desse Arcano. As exigências familiares, as questões profissionais e os deveres sociais podem ser conquistados com leveza e serenidade, mas deixando o mais alto falar. É muito enriquecedor encontrarmos a felicidade em nós mesmos, mas é impossível se você não souber compartir sua felicidade ao lado dos seus seres amados.
    O arcano  que desenvolve em nós esses princípios se chama A Temperança, pois ela nos dá o sentido profundo das coisas. Sim, a Temperança devia ser mais valorizada nessa sociedade. E temperança é moderação, equilíbrio, e hoje se valoriza os imediatismos, o consumismo e o exagero. Será que as pessoas precisam beber até cair? Sair com quantas pessoas puderem em suas vidas sexuais? E aquelas que saem para comprar muito e até o que não precisam só por que está na moda, ou alguém famoso recomendou? Onde está a alta educação e a civilidade que grassam na maioria das cidades? Onde um simples esbarrão que podia ser atenuado por um sorriso e pedido de desculpas é hoje aplacado com briga e até morte, por isso não valorizamos e cultivamos a temperança.
   Este Arcano é de uma beleza inigualável, pois merece toda nossa confiança desabrochada numa vida nova. É o Arcano da cura e da unidade porque seguiu o caminho do fluxo equilibrado dos opostos. Assim, revificados, nossa libido começa a trilhar em outra direção, pois antes estava inativa entre a carta do Pendurado e a carta da Morte, Arcano 12 e 13. As nossas correntes elétricas do relacionamento ideal começa a nos chamar atenção agora. A magia do equivalente feminino e do equivalente masculino começam a se entender, mas é preciso ressaltar que o simbolismo do Arcano da Temperança é bem mais impessoal e abstrato, logo porque aqui penetramos na visão da eternidade, no reino do mundo puro e equilibrado.
   Eu considero A Temperança um arcano poderoso de muita luz. Mas, indo um pouco além, estas ações singulares e nobres da Temperança são prolongamentos pertencentes muito mais da alma do que dos compromissos sociais. A vergonha que se associa a um ser em sua intemperança se opõe à honra e distinção da virtude contrária. Sem dúvida, a intemperança é frequente em meio à humanidade, e sua repetição, por demais visível, parece diminuir a vergonha e a desonra que se associam a ela na opinião dos homens. Todavia, elas não se apagam completamente dali: a natureza dos vícios ao qual sucumbem os seres intemperantes é marcada por sua gravidade. Desse modo, os estigmas deixados pela intemperança sobre o aspecto do homem ― a abjeção de sua conduta libidinosa ― apagam, diz-nos Santo Tomás com profundeza, que "o brilho e a beleza inerentes ao Homem e a Mulher temperante, torna-os equilibrados, donos de si, seguros das finalidades que perseguem, e cuja razão ilumina, por sua transparência, os atos virtuosos".
   Todos esses sinais são compreendidos dentro do arcano a Temperança - XIV, ao mesmo tempo individuais e sociais, cujos sentidos são evidentíssimos, manifestam que o homem ou a mulher entregues à Temperança se elevam ao nível mais espiritual, construindo em si as marcas do seu caráter verdadeiramente humano. Na Temperança, a tarefa maior será adequar essas marcas e capacidades dentro de um espaço social. Significa que a pessoa atingiu uma estabilidade maior. Conquistou um status, ou seja, conseguiu integrar um jogo de personagens dentro do seu ambiente, podendo atuar exercendo seus dons. A tarefa agora é temperar melhor a vida. Porque você está mais estável e agora vai poder investir em todo um outro lado seu maior e integrador. Sente-se seguro com o que já conquistou e pode agora investir em outro estágio bem mais avançado. E percebe que tem que acrescentar um tempero maior em sua vida. É uma carta que mostra que a pessoa está em busca de um equilíbrio maior, no desenvolvimento de outros setores da vida que não puderam ser priorizados antes. Na leitura de máxima compreensão indico que neste Arcano encontramos a moderação, o equilíbrio, o autocontrole, a serenidade, a harmonia, a paciência, a estabilidade, a fecundidade, a circulação de forças vitais, a regeneração, a purificação, a experiência e a nossa responsável capacidade de avaliação maior dos fatos.
   Podemos dizer que além da palavra que a designa, é a realidade mesma da virtude da Temperança que se evaporou da alma dos homens entregues às delícias da “sociedade de consumo” e, daqui a pouco ― ou mesmo, a partir de agora ― aos suplícios da moderna economia materialista em plena crise na Europa. Os cristãos, os católicos, os judeus, os budistas e outros mais não escapam desse saldo negativo, tanto no ensino que recebem quanto em sua conduta. A este respeito, estamos em situação de identificar esse arcano como o descrevia Santo Agostinho: "onde encontrar quem, diante de tais monstros de avareza, orgulho e luxúria, cuja iniquidade, cuja impiedade execrável constrange Deus a flagelar a Terra, conforme antiga ameaça, quem, volto a perguntar, seja perante eles o que deve e com eles conviva como é preciso conviver com semelhantes almas?"
   Sabemos então que o plano existencial superior é que origina e molda o plano subsequente, assim como o inconsciente faz com o subconsciente e este faz com o consciente. Sendo assim, o nascimento do Homem no nosso universo físico está estritamente condicionado a este fato do Arcano da Temperança. O momento da entrada de um novo indivíduo neste plano é singularmente alquímico. O corpo formado para abrigar a inteligência que adentra o reino da matéria deverá ser rigorosamente compatível com o padrão da vibração de seus corpos superiores— e assim o será — pois estas vibrações é que moldarão o corpo físico.
  Sabemos que no momento em que a criança é concebida ocorre um perfeito alinhamento planetário: a posição de todos os astros (que são bases físicas das energias operadoras do universo) é tal, que permite a inteligência que encarna imprimir seu padrão energético pessoal inteirando com o novo universo que adentra. Assim, não temos determinadas característica por que nascemos em determinado dia, mas sim, nascemos no determinado dia e local por termos tais características para ali nos desenvolver.
  Vale notar que a Temperança é este momento de "dia" e "local" onde podemos dialogar no Tarô, mas é também com esta inteligência, que muitas vezes chamamos de outro, como fazemos com nossos amigos mais íntimos, aqueles a quem confiamos tudo que nos é valioso, inclusive nossa vida. O mais importante nesta carta talvez seja o conhecimento de que somos nós mesmos que conduzimos tudo. O anjo, ou o outro surge de nossa necessidade de a tudo personificar. Porém, não te esqueças de que tua vida no mundo da manifestação material não é apenas um episódio isolado. Tua vida no mundo humano tem um sentido e um propósito espiritual determinado. Ela prepara teu amanhã divino. Teu Anjo da Temperança conhece os propósitos de tua vida manifestada de forma completa e total. Precisas velar para que estes propósitos sejam cumpridos e para que possas tirar o melhor proveito possível.
  Este Arcano está sempre se utilizando da inspiração e da intuição para te falar de teus desvios de propósitos. Muitas e muitas vezes algo dentro de ti diz para "não continuar uma determinada empreitada", "não fazer uma viagem", "parar com um determinado vício", "mudar certo comportamento", "abandonar a companhia de certos grupos ou pessoas", "fazer certa coisa que nunca tinhas imaginado fazer", etc. É o que a Temperança pode fazer para guardar tua missão como encarnado. Quanto mais ouves a voz sutil de teu Anjo mais guardado estarás no caminho escolhido por ti mesmo para esta vida e para completares tua missão, mesmo que não te lembres dela.  
  Todavia, as asas sempre abertas desse Arcano parecem colaborar para o equilíbrio, simbolizando a interação incessante que ocorre em todos os setores da natureza. A Temperança quer dizer mudança, alteração, no sentido de que deve ocorrer uma ativa transformação de forças. A figura angelical é feminina, segura uma ânfora em cada mão, onde corre um líquido espesso entre elas, é uma representação da essência da vida, fluindo do passado para o futuro. É a virtude universal, que derrama a água do seu jarro azul (o espírito) para o jarro vermelho (a força). Mostra a importância do equilíbrio interior, da moderação adequada. Tem a seriedade de quem trata de assuntos importantes com harmonia, sabendo conciliar os opostos.
   Refletir, publicar, escrever sobre o arcano da alquimia é hoje um desafio para mim. A palavra desapareceu do vocabulário do homem médio, assim como do vocabulário da “elite” intelectual, laica ou religiosa. Quanto a nós, a última vez que a escutamos foi no início do século, em nossa infância ou nas eras de nossos antepassados, quando o professor instava-nos, à saída da escola, a aderir a uma “sociedade de temperança” ― cuja específica finalidade era a de combater, não só as incontáveis formas da intemperança, mas o alcoolismo, que afligia um pouco por toda parte, particularmente as classes operárias europeias.
  Mas vamos lembrar que esta carta fala de compatibilidade e harmonia no mundo dos relacionamentos e que pode se consolidar num futuro próximo.
  A pessoa que escolhe essa carta pode se considerar amada e tida em alta consideração ainda que não haja demonstrações exageradas desse amor por parte do outro, ou dos outros. Favorece casais a encontrarem um meio-termo atingindo assim uma intensa integração em todos os níveis. É um processo de amadurecimento que levará a autoconfiança e a autoestima. A Temperança significa a mudança perene no ritmo da vida; no plano sentimental, este Arcano aconselha o consulente a mostrar-se mais flexível frente às circunstâncias do dia a dia e também mais acessível às oportunidades que surgirão. Embora seja um período comandado pela moderação, é preciso não se deixar estagnar nessa moderação e permitir que oportunidades sejam vivenciadas muito bem, como não deixar de ter objetivos e sonhos a serem concretizados. Cuidado para não se deixar levar pela preguiça, prostração e timidez. A pressa é inimiga da perfeição, mas nem por isso você deve ficar interminavelmente aperfeiçoando alguma coisa, visto que tal atitude tende a bloquear o fluxo de sua vida. Mesmo na Tarologia nome mesmo de “temperança” significa uma certa moderação, um “temperamento”, ou, em termos precisos, uma certa “medida no julgamento e na conduta”; enfim, uma “solução adequada” aos problemas que envolvem os prazeres que o homem não deixa de experimentar no curso de sua vida.
  Esta medida que a razão impõe às ações e às paixões humanas é o sentido geral da palavra Temperança. Em seu sentido mais restrito ao tarô, temperança se define como virtude, pois ela é a virtude que põe um freio à concupiscência que mais fortemente atrai o homem. Ela tem, pois, uma matéria especial no tarô, a concupiscência de bens sensíveis que todos desejamos e, particularmente, o deleite de tocar o que nos parece atraente e que é tanto maior quanto os atos que se dirigem a eles provêm de um impulso de nossa natureza, a saber, daqueles responsáveis por conservar a natureza do indivíduo ― o comer e o beber ― e a natureza da espécie, pela união do homem com a mulher. O motivo da dança equilibradora da carta da Temperança é importante para o Tarô. É uma forma de arte, uma forma de sermos relativamente adequados, para não perder nossas personalidades únicas de movimento livremente feliz.
   Como sabemos, a coreografia da vida não segue a lógica, mas a dança do Anjo da Temperança é ordenada, leve e apaziguada. Sim, mas temperar significa sermos mais equilibrados e significativamente mais adequados. A temperança, portanto, trata do prazer do tato, que é, de acordo com Aristóteles e com o bom senso, a raiz de todas as sensações. Coisa que observamos nas expressões populares, que se referem a um espetáculo dizendo que agride a vista; de um barulho, que nos fere os tímpanos; de um perfume, que acaricia o olfato; de um vinho inebriante, que seu buquê envolve o paladar. Essas metáforas são muito sugestivas ao arcano que melhor integra esse poder que é temperar, dosar e alquimizar a vida.

Sejamos temperantes na vida!



sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Dica Literária:Também Somos Luz

  Este é um novo quadro que eu pretendo colocar para a divulgação da Umbanda, do Espiritismo e do Tarô onde almejo postar livros de teor espiritualistas para as pessoas terem mais acessos aos conhecimentos fornecidos e para também estimular a leitura e o prazer de ler um livro. E estimular o estudo principalmente entre os médiuns umbandistas embora, se frequentam o blog é porque quase obviamente gostam de estudar o Espiritismo e a Umbanda. Vamos para o primeiro livro:
 
    "Também Somos Luz" é um livro onde o Espírito Irmã Maria do Rosário através da médium Lúcia Cominatto, traz profundas palavras que são lições que tocam e mexem com a alma no inicio de cada texto ela cita um versículo do  Evangelho do Mestre Jesus Cristo, com textos maravilhosos que fazem refletir nosso comportamento, sobre a nossa conduta de vida, nos intimando para a reforma íntima mensagens que nos dão força de continuar diante de tempestades que enfrentamos em nossas vidas, mensagens que nos dão estímulo  para continuar enfrentando com galhardia e resignação todas as provas e expiações em nossas reencarnações. Leia um trecho: "Não desanimes, jamais, mesmo que possam te taxar de algo pejorativo. Prossegue, com firmeza, transitando pelos caminhos retos que escolheste e que haverão de preencher a tua alma de alegria e paz”. Feito pela Editora EME.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Tarô no ambiente Politico-econômico

Será um ano de difícil reconciliação se não houver cooperação entre as duas principais tangentes da política atual PSDB e PT, assim como mostra a carta Três de Paus; O Cavaleiro de Paus mostra que novidades para a economia chegarão e que terão novas áreas e novos estudos a serem explorados como apresenta o Pajem e Ouros para o Ministério da Fazenda.
Com isso os programas sociais até mesmo os que foram lançados no início do Governo Lula precisarão ser revistados, claro com toda calma e segurança onde A Temperança, reforça para tomar cuidado com os atritos políticos, tornando as coisas quase impossíveis de serem resolvidas conforme indica o Dez de Ouros, A Morte e o Cinco de Paus demonstra que os lucros macro-econômicos poderão ser obtidos, contudo o governo terá bastantes dificuldades e a estabilidade voltará mas será um processo longo e dificultoso conforme mostra o Dez de Ouros.

O Julgamento diz que haverá mudanças, uma forte transmutação para ser exato talvez Dilma pode sofrer o impeachment o mercado deverá procurar um novo horizonte, está esperançoso e, deverá o governo ter uma relação clara como diz o Valete de Copas e A Estrela.

A Rainha de Espadas que talvez represente a Presidente Dilma no jogo passará por certas dificuldades e deverá tomar cuidado com o excesso de poder como mostra o Quatro de Ouros e se tudo for comedido, aí entrará A Justiça que talvez pode estabilizar seu governo, embora as coisas tendem tanto para o sucesso da salvação de sua reputação ou tende para o fracasso total com o seu impeachment.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Meditemos

 
 

 


                                                                   Psicografado por: Francisco Candido Xavier
                                                                    Ditado pelo Espírito: Casimiro Cunha
Respeito, felicidade
Afeto e bênçãos granjeiam,
Quem resguarda a própria boca,
Contra o mal da vida alheia.
Para guardar a alegria,
De nunca desacertar,
Espera para pedir
E apressa-te em ajudar.
Não te acomodes à astúcia.
O braço que arma a esparrela
Frequentemente é o primeiro
Que se arroja dentro dela
No seio das afeições,
Conserva a paz que abençoa.
Quem ama efetivamente
Entende, ajuda e perdoa .
A franqueza fala sempre,
Com razão ou sem razão,
Mas a prudência bondosa
Espera a interrogação.
Não faças da própria vida
Preguiça folga ou pilheria.
O dia despreocupado
Traz o cartão da miséria.
Desculpa infinitamente
Aos que te oferecem carinho.
Quem colhe a graça da rosa
Recebe igualmente o espinho.
Sê calmo, brando e indulgente,
Entre as agruras da sorte
.
Diante da consciência
Nem sempre a força é mais forte.
Evita a sombra da ira,
Controla a impulsividade.
A pessoa enfurecida
É uma fera em liberdade.

No mar revolto da vida
Não se desvaira, nem teme,
Quem ama e serve lembrando
Que Jesus está no leme.

 

 


 
 
 


 
 

sábado, 6 de dezembro de 2014

Previsões para 2015

Cartas Ciganas:O ano de 2015 será um ano onde a saúde entrará em um colapso(chicote e a árvore),mais do já está e provavelmente o ebola fará ainda mais vítimas,contudo com certas medidas da OMS(Organização Mundial da Saude) a situação pode se estabilizar não que vai voltar ao normal mas, que a situação dos nossos irmãos africanos amenizará.Nas relações familiares estarão em harmonia pois precisamos resgatar os valores da família,um ano em que o Brasil ainda se encontrará em uma encruzilhada como mostra a carta "O Caminho" e a atual situação política influenciará o ano.


A carta "O Cão","Os Peixes" e "O Navio" e "A Cruz" indicam que teremos notícias sobre a economia e "A Torre" nos alerta que devemos ficar de olhos abertos,cuidar do bolso,não sair do atual emprego,tomar cuidado ao investir seu capital em algo, enquanto as coisas esquentam esquentarão mais ainda."O Ramalhete de Flores " indica que que a Presidente Dilma (representada pela carta a dama) terá certo trabalho,andará pisando em ovos,sendo que não poderá tapar o sol com a peneira pois a carta "O Sol" trará a verdade e fará os corruptores serem punidos é o que nós esperamos num país sem lei pois isto será de um grande aprendizado diz a carta "A Criança" reforçará o crescimento de nossa democracia que ainda é muito imatura e que estamos pagando um alto preço por ela.



Tarô:pela soma dos números 2+0+1+5 o arcano que vai regere 2015 é o arcano "A Justiça" indicando,disputa principalmente na política,para ser exato entre governo e oposição onde a Presidente Dilma andará em uma corda bamba já nomeando um ministro conservador para o seu próximo governo já que este arcano trabalha muito na área jurídia e Geo-política.

"A Justiça" é um arcano muito inflexivel,todos estamos sujeitos como sempre em nossas vidas a colher o trigo e/ou o joio como disse o Mestre Jesus,devemos moderar em nossos planos e desejos a nos lembrarmo-nos da Lei de Ação e Reação.Choques de força onde a imparcialidade é uma arma adequada,principalmente os nossos governandes e autoridades públicas.

Veremos agora os arcanos secundários "A Papisa"(2),"O Louco"(0),"O Mago"(1) e "O Papa" esquematizando:

2 A Papisa 0 O Louco 1 O Mago 5 O Papa.




A Papisa ainda vem reforçando que tudo o que conseguimos é através do mérito,que devemos nos entregar no futuro com confiança,proteger nossos desejos e fraquezas.

O Louco na sequência,pede para irmos avante,mesmo nesta instabilidade que ele próprio representa,tomar cuidado com as compulsões e desejos é hora de nos reoriantarmos diante da vida,reforçando ainda mais a regência do arcano "A Justiça".

O Mago orienta aprendermos tudo que os outros arcanos regentes nos passam e praticar pois os tempos da colheita são chegados,construir bases em uma rocha forte e firme assim como disse o Mestre Jesus,apomta energia e versatilidade no cotidiano.

O Papa -terminando este ciclo numerológico- indica que que devemos ser flexíveis diante das pedras no caminho,buscar inspirações da Espiritualiade Maior e obedecer as leis de Deus.





 


domingo, 30 de novembro de 2014

O Mago na Jornada do Herói-O Pai Divino

   
Pessoal devido a um problema no meu PC hoje de manhã eu ter feito concurso público não coloquei o post de sábado pois então vou pagar o que devo, já basta eu ter sumido durante quase 3 meses
 


 

Como foi falado no ultimo post o mago representa o lado mais dinâmico que  rege a Criação Divina, é o principio ativo,representa a  consciência solar e a busca pela clareza e pelo o que é inequívoco. A carta mostra que ele age com a sua própria força mas que ele recebe sua energia de cima e torna eficaz na Terra. Esta ligação esta defina no símbolo do infinito ,chamado de lemniscata. Representando a união dos dois mundos constante e recíproca. 
     A mesa do Mago representa o âmbito da realidade terrena, pois corresponde ao numero quatro; em cima dela esta os quatros naipes do Tarô, paus, copas, ouros e espadas. Representantes dos quatro elementos, fogo, água, terra e ar. Seu conjunto representa que também, a totalidade da Criação segundo os antigos. Aqui ela se propõe as tarefas, mais exatamente as tarefas idealizadas pelo Mago. Portanto esta carta representa a inteligência,  a habilidade, a força de vontade para realizar as tarefas que são impostas para a vida para que nos tornemos perfeitos.
   Outro fato do Mago não ser um charlatão é na carta está representada os lírios brancos que significam a pureza espiritual.

Aspectos 
Arquétipo: O criador, o mestre.
Tarefa: Atividade, iniciativa, dar impulso, procurar as tarefas e realiza-las 
Objetivo: Maestria, auto realização, conhecimento.
Risco; Mania de grandeza ,fantasia, poder charlatanismo.
Disposição intima: Autoconfiança, estar ligado a grandes forças divinas. 

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Irmãos vamos aparar nossas arestas


Uma das coisas que as pessoas fazem quando procuram uma Casa Umbandista, uma Casa Espírita, ou até mesmo um Terreiro de Candomblé, é achar que seus problemas serão resolvidos na hora, sem esforço nenhum, não procurando ter a sua reforma intima, não melhorando como pessoa.
O pior é que muitos Zeladores de Umbanda e Candomblé é que prometem e admitem tais panaceias fazem trabalhos de amarração, trabalhos de magia negra. Na Umbanda de verdade não se faz amarração, não faz corte de animais, não traz  amor de volta em três dias ;por chantagem ou não muitos zeladores não estão preparados pra resistir a tal.
Hoje em dia muitos Zeladores e Zeladoras recém-formados além das giras colocam dias de estudos doutrinários (causa e efeito, reencarnação, pluralidade dos mundos habitáveis, Ciência dos Orixás) e do evangelho, com exceção da maioria das Casas de Omolocô e outras Umbandas cruzadas com o Candomblé que não fazem o estudo do Evangelho do Mestre Jesus Cristo, se arraigando em certos rituais e sacrifícios desnecessários e em total tradicionalismo (devido nesses ritos a Umbanda perder as suas principais características principais), pois Jesus veio abolindo muitos dos preceitos judaicos da época “Eu sou o caminho a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai se não for por mim” São João 14:6, 7. Esta passagem do Evangelho segundo São João Evangelista remete a tudo que eu estou falando ,o pois há falanges na Umbanda que tentam corrigir todos estes problemas abolindo tais ritos desnecessários ,orientando os consulentes à reforma intima ,ensinando o Evangelho do Mestre Jesus nosso Pai Oxalá nos Centros Umbandistas.Não basta fazer o bem por fazer tem  que ser de uma forma inteligente e eficaz.
   Muitas coisas esdruxulas são ditas em nome dos orixás onde , Oxumaré e seis meses homem e seis meses homem e seis meses mulher a explicação lógica é que Oxumaré é o único orixá masculino que trabalha no campo do Amor Divino e na Lei de Amor que é até falada no Livro dos Espíritos ,que Iansã é ciumenta Orixá não tem necessidade de ter ciúme isso é coisa de quem ainda está evoluindo ou melhor no inicio da evolução Espíritos como nós  ainda carecendo de muita luz.Muitos pais de santo explicam a magnitude de Deus e dos Orixás através muitas vezes de lendas ridículas colocando humanizando demais o orixá ,ao invés de explicar através de estudos sérios e com inteligentes argumentos.
  Fazem também estereótipos com os Espíritos manifestantes da Umbanda que todo preto-velho é analfabeto e inculto ,quem diz isto esquece que o preto-velho teve outras reencarnações ,também dizem  que todo preto-velho tem que falar errado e o caboclo então pior, todo exu tem que ser um garanhão pegador ou um aleijado e a pomba gira coitada uma prostituta, coitado somos nós que como Espíritos imperfeitos achamos menos do que nós pensamos.  
  Vamos meus irmãos abrir os olhos para os ensinamentos de Jesus e as mensagens que a Espiritualidade  superior nos presenteia, fazer mais palestras em nossas casas instruir os Umbandistas na Codificação, Kardec fala sobre a instrução ela é muito importante, fazendo mais leituras de livros de estudo e romances espíritas, deixando de fazer coisas desnecessárias como sacrifícios de animais e promessas vãs, vamos focar no amor e na caridade. 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Soco, tapa, mordida, beliscão

                                                                                    Denise Fernandes Marsiglia

Lembro bem de um dia em que estávamos brincando de “beijo, abraço, beijo na boca, aperto de mão”. Eu tinha 8 anos. Não tive sorte e cai com aperto de mão. Sentindo o peso de todos os meus ossinhos, fui lá e dei a mão para o menino, com a mesma cara de vergonha que eu. A menina que caiu com beijo na boca saiu correndo para o lado oposto do menino e ficou sumida um tempo. Fiquei pensando se não seria melhor eu ter corrido na direção oposta do aperto de mão. Mas tive que me conformar com a atitude que tomei.
Nossa forma de lidarmos com nossos sentimentos é de maneira geral bastante tosca. Como nos mostrou Freud nossa vida social é marcada por repressões e essas nos marcam muitas vezes de maneira definitiva. As repressões que sofremos são representadas no tarô pela carta do Eremita (arcano 9) e também pela carta do Julgamento (arcano 20). O processo de psicanálise nos leva a questionarmos muitas vezes essas atitudes repressivas.

Quando se trata da agressividade, a questão da repressão é colocada como uma necessidade. Pelo que estudei no curso de Psicologia e em outros ligados a área, a agressividade é geneticamente determinada. Mas o desenvolvimento de comportamento agressivo depende da estimulação de meio. É fácil crianças pequenas reproduzirem nos pais, em outras crianças, em animais os comportamentos agressivos que os pais aplicaram neles, formando assim uma cadeia de agressividade. 98% das vezes nas escolas as crianças que demonstram comportamento bem agressivo estão sendo agredidas em casa ou vendo seus pais se agredirem. Agressividade gera agressividade, é fácil ver como perdemos a paciência quando nos sentimentos agredidos.
A orientação que tive como psicóloga diante dos casos de crianças que tentam nos agredir no consultório e muitas vezes conseguem, é segurar a criança antes ou logo depois da agressão, não permitindo que ela agrida, mostrando sua força superior em todos os sentidos na contenção da criança e esclarecendo a situação vivida com a criança. Vivi uma situação assim no meu consultório e foi muito intensa e gratificante. Mostrar a minha força física superior contendo a criança também me fez demonstrar de maneira intensa o quanto gostava dela e ela era importante para mim. Nossa relação pareceu crescer, se intensificar. Essa agressividade e a conquista que foi para nós se representaram no tarô como a carta da Força.
Um pouco de agressividade faz parte da vida e do viver bem. A gente morde a vida, soca a realidade, belisca o destino, dá um tapa na alma e segue em frente. A carta da Força no tarô representa essa agressividade necessária e saudável para a vida. Misturando na maioria das vezes a figura da mulher e a do leão, a carta nos traz a energia da coragem que precisamos para viver. A coragem é uma força agressiva.
Quando um cachorro ou gato está doente é difícil muitas vezes “passar o remédio na ferida”, pois ambos os animais tentam te morder ou ameaçam morder, como se tivessem medo de mais dor, como se te culpassem um pouco por sua dor. Muitas pessoas que encontrei em minha vida com comportamento muito agressivo me pareciam animaizinhos feridos.

Muitas pessoas vieram comentar comigo da lei que proíbe os pais de castigarem fisicamente seus filhos. Muitos que ouvi acham absurdo a lei, já que é impossível se educar bem uma criança sem bater, dar uns tapas, uma palmada na bunda. Já ouvi dois tipos de opinião: uns que dizem que apanharam na infância porque mereceram, outros que se sentem muito ultrajados pela violência dos pais. Há também os que reproduzem o comportamento dos pais agressores e outros que o rejeitam.
Pelo que sabemos através da ciência da Psicologia é que não é necessário bater. Você tem simplesmente milhares de estratégias (palavras, brincadeiras, sons) para educar, impor respeito, fazer com que a criança te obedeça. Essas estratégias pacíficas para educação e que usam de inteligência são representadas pela carta da Estrela no tarô. Entrevistei algumas pessoas para escrever essa matéria e uma delas me contou que seu pai às vezes ficava com oito crianças para olhar, seus próprios quatro filhos e quatro visitantes. Quando ele precisava impor respeito ou organizar as crianças para algo, ele dava um tapa bem forte na parede. O barulho assustava as crianças e elas paravam para ouvi-lo e obedecê-lo.
Se a pessoa for bater, é melhor que não pegue nenhum tipo de objeto para bater na criança. É mais fácil exagerar na violência com um cinto, madeira ou o quer que seja na mão. Outro dia observei um pai querendo ensinar a filha a não bater. Ela estava no colo dele e parecia bem confortável, de repente “do nada” ela deu um tapa na cara do pai. Ela tem três anos de idade. O pai disse não pode, doeu e meteu um tapa na cara da criança. Ela começou a chorar muito e tentou estapeá-lo mais ainda. Alguém me disse “ela não é terrível?”. Não consegui falar nada naquele momento, mas depois pensei que essa criança não é terrível, a cena é terrível. A criança não dá um tapa do nada e esclarecer o que está acontecendo é importante para educar a criança e progredir na situação. Bonecas e brinquedos podem ser usados de forma educativa: fica mais fácil ensinar atitudes relacionadas à agressividade usando uma boneca ou um urso de pelúcia.

Muitas vezes a agressão machuca fisicamente, mas sempre machuca na alma. Crianças que apanharam muito relatam não se sentirem amadas pelos pais. Não há como se pensar uma sociedade menos agressiva sem pensarmos na agressividade em todos os níveis, há uma escola da violência, da perversidade.
Outra atitude na educação que não contribui para o desenvolvimento sadio da criança é os pais deixarem a criança bater neles. A falta de oposição dos pais aos desejos e a agressividade da criança pode indicar uma atitude de abandono até em relação à criança. Essa atitude de abandono sutil tende a aparecer no jogo de tarô representado pela carta do Louco. Dá trabalho, exige muito de nós, educar, conter, ensinar, comunicar, agir. A orientação da ciência seria também os pais usarem uma atitude de contenção da criança, não deixando agredir, mesmo que a agressão dela não machuque. A criança aprender que pode usar atitude agressiva com a família e não ter um retorno negativo dessa ação, pode levá-la a agredir crianças e outros, achando que está tudo bem.
Muitos pais que batem me disseram perder o controle, tem uma hora que não aguentam. Disseram bater mais por estarem tensos, nervosos, do que por razões relacionadas à criança. Lembrei ouvindo que a cólera é considerada um pecado capital. No tarô, a cólera é representada pela carta da Força (arcano 11), do Diabo (arcano 15), da Morte; (arcano 13), da Lua (arcano 18), o Louco (arcano 22). Conforme o arcano em que a cólera é representada é o sentido dessa cólera para a pessoa e para    ambiente ao seu redor.
Quantas lutas travamos com essa ira louca que aparece se apossar de nós tantas vezes.
Para a criança, também é difícil seu pai descontrolado. Num mundo cheio de medos, a cólera pode nos afastar do nosso caminho do Coração, pode nos deixar perdidos. Perdidos como a carta da Lua (arcano 18) representa.
A lei só existe porque existe uma realidade de muita violência para as crianças. A "criança machucada" aparece na maioria das vezes representada pela carta do Eremita no tarô.
Quanto mais a humanidade crescer em direção da paz, mais se beneficiará.

sábado, 15 de novembro de 2014

Adolfo Bezerra de Menezes

Pessoal me desculpem pelo tempo que estive afastado,devido o meu PC ter estragado mas graças a Deus eu estou aqui de novo junto de vocês para fazer mais posts sobre a Umbanda querida,sobre o Tarô e sua filosofia e também muitas mensagens espíritas com o evangelho do Mestre Jesus Cristo e de todos os Mentores da Espiritualidade Maior juntos unidos em fraternidade para evoluirmos e fazer um mundo melhor com nosso Amado Mestre Jesus sendo a  nossa bandeira Bem vamos para mais um post.

Para começar como vocês viram no título eu quero falar sobre este Espírito que é um grande trabalhador na vinha do Pai Eterno,me ajudou e ajuda e ajudará milhares de pessoas,minha eterna gratidão a Bezerra de Menezes.

Descendente de antiga família de fazendeiros de criação, ligada à política e ao militarismo na Província do Ceará, era filho de Antônio Bezerra de Menezes (tenente-coronel da Guarda Nacional) e de Fabiana de Jesus Maria Bezerra.

Infância e Juventude 


Em 1842, como consequência de perseguições políticas e dificuldades financeiras, a sua família mudou-se para a antiga vila de Maioridade (serra do Martins), no Rio Grande do Norte, onde o jovem, então com onze anos de idade, foi matriculado na aula pública de latim. Em dois anos já substituía o professor em classe, em seus impedimentos.2

Em 1846, a família retornou à Província do Ceará, fixando residência na capital, Fortaleza. O jovem foi matriculado no Liceu do Ceará, onde concluiu os estudos preparatórios.

A carreira na Medicina

Em 1851, ano de falecimento de seu pai, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde, naquele mesmo ano, iniciou os estudos de Medicina na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

No ano seguinte (1852), em novembro, ingressou como praticante interno ("residente") no hospital da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.2 Para prover os seus estudos, dava aulas particulares de filosofia e matemática.

Obteve o doutoramento (graduação) em 1856, com a defesa da tese: "Diagnóstico do cancro".1 2 3 Nesse ano, o Governo Imperial decretou a reforma do Corpo de Saúde do Exército Brasileiro, e nomeou para chefiá-lo, como Cirurgião-mor, o Dr. Manuel Feliciano Pereira Carvalho, antigo professor de Bezerra de Menezes, que convidou Bezerra para trabalhar como seu assistente.

A 27 de abril de 1857 candidatou-se ao quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina com a memória "Algumas considerações sobre o cancro, encarado pelo lado do seu tratamento".4 O acadêmico José Pereira Rego leu o parecer na sessão de 11 de maio, tendo a eleição transcorrido na de 18 de maio e a posse na de 1 de junho do mesmo ano.

Em 1858 candidatou-se a uma vaga de lente substituto da Secção de Cirurgia da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.2 Nesse ano saiu a sua nomeação oficial como assistente do Corpo de Saúde do Exército, no posto de Cirurgião-tenente 2 e, a 6 de novembro, desposou Maria Cândida de Lacerda, que viria a falecer de mal súbito em 24 de março de 1863, deixando-lhe dois filhos, um de três e outro de um ano de idade.

No período de 1859 a 1861 exerceu a função de redator dos Anais Brasilienses de Medicina, periódico da Academia Imperial de Medicina.

Em 1865 desposou, em segundas núpcias, Cândida Augusta de Lacerda Machado, irmã por parte de mãe de sua primeira esposa, e que cuidava de seus filhos até então, com quem teve mais sete filhos.

Por sua postura de médico caridoso, atendendo pessoas que necessitavam mas não podiam pagar, ficou conhecido como "O Médico dos Pobres"
O médico verdadeiro é isto: não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto... O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado e achar-se fatigado ou por ser alta à noite, mau o caminho e o tempo, ficar perto ou longe do morro; o que sobretudo pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro - esse não é médico, é negociante da medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura.


No final dos anos 1850, a Câmara Municipal do Município Neutro tinha como presidente Roberto Jorge Haddock Lobo, do Partido Conservador. Ao mesmo tempo, Bezerra de Menezes já se notabilizara pela atuação profissional e pelo trabalho voltado à população carente. Desse modo, em 1860, em uma reunião política, alguns amigos levantaram a candidatura de Bezerra de Menezes, pelo Partido Liberal, como representante da paróquia de São Cristóvão, onde então residia, à Câmara. Ciente da indicação, Bezerra recusou-a inicialmente, mas, por insistência, acabou se comprometendo apenas em não fazer uma declaração pública de recusa dos votos que lhe fossem outorgados.

Abertas as urnas e apurados os votos, Bezerra fora eleito. Os seus adversários, liderados por Haddock Lobo, impugnaram a posse sob o argumento de que militares de Segunda Classe não podiam exercer o cargo de Vereador. Desse modo, para apoiar o Partido, que necessitava dele para obter a maioria na Câmara, decidiu requerer exoneração do Corpo de Saúde (26 de março de 1861). Desfeito o impedimento, foi empossado no mesmo ano.

Foi reeleito vereador da Câmara Municipal do Município Neutro para o período de 1864 a 1868.

Foi eleito deputado Provincial pelo Rio de Janeiro em 1866, apesar da oposição do então primeiro-ministro Zacarias de Góis e dos chefes liberais - senador Bernardo de Sousa Franco (visconde de Sousa Franco) e deputado Francisco Otaviano de Almeida Rosa. Empossado em 1867, a Câmara dos Deputados foi dissolvida no ano seguinte (1868), devido à ascensão do Partido Conservador.

Retornou à política como vereador no período de 1873 a 1885, ocupando várias vezes as funções de presidente interino da Câmara Municipal, efetivando-se em julho de 1878, cargo que corresponderia atualmente ao de Prefeito.

Foi eleito deputado geral pela Província do Rio de Janeiro no período de 1877 a 1885, ano em que encerrou a sua carreira política. Neste período acumulou o exercício da presidência da Câmara e do Poder Executivo Municipal. Em sua atuação como deputado, destacam-se algumas iniciativas pioneiras: buscou, através de projeto de lei, regulamentar o trabalho doméstico, visando conceder a essa categoria, inclusive, o aviso prévio de 30 dias; denunciou os perigos da poluição que já naquela época afetava a população do Rio de Janeiro, promovendo providências para combatê-la.8 Foi membro, a partir de 1882, das Comissões de Obras Públicas, Redação e Orçamento.

Vida empresarial

Foi sócio fundador da Companhia Estrada de Ferro Macaé e Campos (1870).2 7 Empenhou-se na construção da Estrada de Ferro Santo Antônio de Pádua, pretendendo estendê-la até ao rio Doce, projeto que não conseguiu concretizar (c. 1872).2 Foi um dos diretores da Companhia Arquitetônica de Vila Isabel, fundada em Outubro de 1873 por João Batista Viana Drummond (depois barão de Drummond) para empreender a urbanização do bairro de Vila Isabel.2 Em 1875, foi presidente da Companhia Ferro-Carril de São Cristóvão, período em que os trilhos da empresa alcançavam os bairros do Caju e da Tijuca.2

Militância intelectual

Capa do livreto "A escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extingui-la sem dano para a Nação", de 1869. A obra foi distribuída gratuitamente à população.3
Durante a campanha abolicionista publicou o ensaio "A escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extingui-la sem dano para a Nação" (1869), onde não só defende a liberdade aos escravos, mas também a inserção e adaptação dos mesmos na sociedade por meio da educação. Nesta obra, Bezerra se auto-intitula um liberal, e propõe que se imitasse os ingleses, que na época já haviam abolido a escravidão de seus domínios

Expôs os problemas de sua região natal em outro ensaio publicado, "Breves considerações sobre as secas do Norte" (1877). Alguns indicam que foi autor de biografias sobre o visconde do Uruguai e o visconde de Caravelas, personalidades ilustres do Império do Brasil. Foi redator d'A Reforma, órgão liberal no Município Neutro, e, de 1869 a 1870, redator do jornal Sentinela da Liberdade.2 Escreveu também outras obras, como "A Casa Assombrada", "A Loucura sob Novo Prisma", "A Doutrina Espírita como Filosofia Teogônica", "Casamento e Mortalha", "Pérola Negra", "Lázaro, o Leproso", "Os Carneiros de Panúrgio", "História de um Sonho" e "Evangelho do Futuro".
Sabe-se que Bezerra de Menezes era fluente em pelo menos três línguas além do português: latim, espanhol e francês.
Conheceu a Doutrina Espírita quando do lançamento da tradução em língua portuguesa de O Livro dos Espíritos (sem data, em 1875), através de um exemplar que lhe foi oferecido com dedicatória pelo seu tradutor, o também médico Dr. Joaquim Carlos Travassos .Sobre o contato com a obra, o próprio Bezerra registrou posteriormente:


"Deu-mo na cidade e eu morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde. Embarquei com o livro e, como não tinha distração para a longa viagem, disse comigo: ora, Deus! Não hei de ir para o inferno por ler isto… Depois, é ridículo confessar-me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi-me a ele, como acontecera com a Bíblia. Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para meu Espírito. Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!… Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no 'O Livro dos Espíritos'. Preocupei-me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença."11

Contribuiu para a sua adesão o contato com as "curas extraordinárias" obtidas pelo médium João Gonçalves do Nascimento (1844-1916),12 em 1882.


Com o lançamento do periódico Reformador, por Augusto Elias da Silva em 1883, passou a colaborar com a redação de artigos doutrinários.


Após estudar por alguns anos as obras de Allan Kardec, em 16 de agosto de 1886, aos cinquenta e cinco anos de idade, perante grande público (estimado, conforme os seus biógrafos, entre mil e quinhentas e duas mil pessoas) no salão de conferências da Guarda Velha, no Rio de Janeiro, em longa alocução, justificou a sua opção em abraçar o Espiritismo.9 13 14 O evento chegou a ser referido em nota publicada pelo "O Paiz".

No ano seguinte, a pedido da Comissão de Propaganda do Centro da União Espírita do Brasil, inicia a publicação de uma série de artigos sobre a Doutrina em O Paiz,2 periódico de maior circulação da época.nb 1 Na seção intitulada "Spiritismo - Estudos Philosophicos", os artigos saíram regularmente aos domingos, no período de 23 de outubro de 1887 a dezembro de 1893, assinados sob o pseudônimo "Max".nb 2 13

Na década de 1880 o incipiente movimento espírita na capital (e no país) estava marcado pela dispersão de seus adeptos e das entidades em que se reuniam.nb 3 Já havia também uma clara divisão entre dois "grupos" de espíritas: os que aceitavam o Espiritismo em seu aspecto religioso (maior grupo, o qual se incluía Bezerra) e os que não aceitavam o Espiritismo nesse aspecto.13

Em 1889, Bezerra foi percebido como o único capaz de superar as divisões, vindo a ser eleito presidente da Federação Espírita Brasileira. Nesse período, iniciou o estudo sistemático de "O Livro dos Espíritos" nas reuniões públicas das sextas-feiras, passando a redigir o Reformador; exerceu ainda a tarefa de doutrinador de espíritos obsessores. Organizou e presidiu um Congresso Espírita Nacional (Rio de Janeiro, 14 de abril), com a presença de 34 delegações de instituições de diversos estados.nb 4 Assumiu a presidência do Centro da União Espírita do Brasil a 21 de abril e, a 22 de dezembro de 1890, oficiou ao então presidente da República, marechal Deodoro da Fonseca, em defesa dos direitos e da liberdade dos espíritas contra certos artigos do Código Penal Brasileiro de 1890.nb 5

De 1890 a 1891 foi vice-presidente da FEB na gestão de Francisco de Menezes Dias da Cruz, época em que traduziu o livro "Obras Póstumas" de Allan Kardec, publicado em 1892. Em fins de 1891, registravam-se importantes divergências internas entre os espíritas e fortes ataques exteriores ao movimento. Bezerra de Menezes afastou-se por algum tempo, continuando a frequentar as reuniões do Grupo Ismael e a redação dos artigos semanais em "O Paiz", que encerrou ao final de 1893.2 Aprofundando-se as discórdias na instituição, foi convidado em 1895 a reassumir a presidência da FEB (eleito em 3 de Agosto desse ano), função que exerceu até à data de seu falecimento. Nesta gestão iniciou o estudo semanal de "O Evangelho segundo o Espiritismo", fundou a primeira livraria espírita no país e ocorreu a vinculação da instituição ao Grupo Ismael e à Assistência aos Necessitados.

Foi em meio a grandes dificuldades financeiras que um acidente vascular cerebral o acometeu, na manhã de 11 de abril de 1900.9 Não faltaram aqueles, pobres e ricos, que socorreram a família, liderados pelo Senador Quintino Bocaiúva. No dia seguinte, na primeira página de "O Paiz", foi lhe dedicado um longo necrológio, chamando-o de "eminente brasileiro".15 Recebeu ainda homenagem da Câmara Municipal do então Distrito Federal pela conduta e pelos serviços dignos.

Ao longo da vida acumulou inúmeros títulos de cidadania.

Legado


Bezerra de Menezes deu o nome a uma das embarcações a vapor da Estrada de Ferro Macaé e Campos que, fretado à Companhia Terrestre e Marítima do Rio de Janeiro, naufragou em Angra dos Reis a 29 de Janeiro de 1891.16 Não houve vítimas fatais.


Com relação ao aspecto missionário da vida de Bezerra de Menezes, a obra Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, de Chico Xavier, atribuído ao espírito de Humberto de Campos, afirma:

"Descerás às lutas terrestres com o objetivo de concentrar as nossas energias no país do Cruzeiro, dirigindo-as para o alvo sagrado dos nossos esforços. Arregimentarás todos os elementos dispersos, com as dedicações do teu espírito, a fim de que possamos criar o nosso núcleo de atividades espirituais, dentro dos elevados propósitos de reforma e regeneração."17
Bezerra foi também homenageado em Anápolis, Goiás, em 1982, com o nome de uma escola de ensino fundamental - Escola de 1º Grau Bezerra de Menezes -, que atende a 200 alunos conveniados com a rede estadual de Goiás.18 Em Fortaleza, capital do estado do Ceará, sua terra natal, há uma avenida com o seu nome, situada no então distrito que levava o nome de seu pai, Antônio Bezerra, atualmente desmembrado em vários bairros, sendo a mencionada avenida situada entre os bairros Parquelândia, São Gerardo e Otávio Bonfim.

Em São José do Rio Preto, SP, o maior Hospital Psiquiátrico, que atende a toda a região, também leva o nome de Bezerra de Menezes.

O "Kardec Brasileiro"

Pela atuação destacada no movimento espírita da capital brasileira no último quartel do século XIX, Bezerra de Menezes foi considerado um modelo para muitos adeptos da Doutrina. Destacam-lhe a índole caridosa, a perseverança, e a disposição amorosa para superar os desafios. Essas características, somadas à sua militância na divulgação e na reestruturação do movimento espírita no país, fizeram com que fosse considerado o "Kardec Brasileiro",19 numa homenagem devida ao papel de relevância que desempenhou. Muitos seguidores acreditam, ainda, que Bezerra de Menezes continua, em espírito, a orientar e influenciar o movimento espírita. É considerado patrono de centenas de instituições espíritas em todo o mundo

Filme
A vida de Bezerra de Menezes foi transposta para o cinema, na película Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito, com direção de Glauber Santos Paiva Filho e Joel Pimentel. O elenco é integrado por Carlos Vereza no papel título, Caio Blat e Paulo Goulart Filho, e com a participação especial de Lúcio Mauro. A produção foi orçada em aproximadamente R$ 2,7 milhões, a cargo da Trio Filmes e Estação da Luz, com locações no Ceará, Pernambuco, Distrito Federal e Rio de Janeiro, tendo envolvido a mão-de-obra de uma equipe de cento e cinquenta pessoas. O lançamento do filme deu-se em 29 de agosto de 2008

Instituições de que foi membro[editar | editar código-fonte]
Efetivo da Academia Nacional de Medicina e honorário da Secção Cirúrgica.
Instituto Farmacêutico
Sociedade de Geografia de Lisboa
Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional
Sociedade Físico-Química
Sociedade Propagadora das Belas Artes
Sociedade Beneficência Cearense (Presidente)
Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro (Conselheiro)
Companhia Ferro-Carril de São Cristóvão (Presidente)
Companhia Estrada de Ferro Macaé e Campos (Fundador)
Companhia Arquitetônica de Vila Isabel (Director)
Artigos e obras publicadas[editar | editar código-fonte]
1856 - "Diagnóstico do cancro"
1857 - "Algumas considerações sobre o cancro, encarado pelo lado do seu tratamento"
1859 - "Curare". (Anais Bras. de Medicina v. 1859-1860 p. 121-129)
1869 - "A Escravidão no Brasil, e medidas que convém tomar para extingui-la sem dano para a Nação"
1877 - "Breves considerações sobre as secas do Norte"
- "Das operações reclamadas pelo estreitamento da uretra"
Biografia de Manuel Alves Branco, visconde de Caravelas
Biografia de Paulino José Soares de Sousa, visconde do Uruguai
1892 - publicação da sua tradução de Obras Póstumas, de Allan Kardec
1902 - "A Casa Assombrada" (romance originalmente publicado no Reformador e, postumamente, em livro, pela FEB)
1907 - "Espiritismo (Estudos Filosóficos)" (coletânea dos artigos publicados em O Paiz no período de 1877 a 1894, publicada pela FEB em três volumes)
1983 - "Os Carneiros de Panúrgio" (romance originalmente publicado no Reformador e, postumamente, em livro, pela FEESP)
1946 - "A Doutrina Espírita como Filosofia Teogônica" ou "Uma carta de Bezerra de Menezes" (réplica a seu irmão que lhe exprobrava a conversão ao Espiritismo, publicada postumamente, em livro, pela FEB)
1920 - "A Loucura sob novo prisma" (estudo etiológico sobre as perturbações mentais, publicado pela FEB)
"Casamento e mortalha" (romance, incompleto)
"Evangelho do Futuro"
"História de um Sonho"
"Lázaro, o Leproso"
"O Bandido"
"Os Mortos que Vivem"
"Pérola Negra"
"Segredos da Natura"
"Viagem através dos Séculos"
Principais obras e mensagens mediúnicas atribuídas a Bezerra de Menezes[editar | editar código-fonte]
Através de Divaldo Pereira Franco, comunicações nas seguintes obras
1991 – "Compromissos Iluminativos" (coletânea de mensagens, ed. LEAL)
Através de Francisco Cândido Xavier, comunicações nas seguintes obras
1973 - "Bezerra, Chico e Você" (coletânea de mensagens, ed. GEEM)
1986 - "Apelos Cristãos" (coletânea de mensagens, ed. UEM)
"Nosso Livro"
"Cartas do Coração"
"Instruções Psicofônicas"
"O Espírito da Verdade"
"Relicário de Luz"
"Dicionário d'Alma"
"Antologia Mediúnica do Natal"
"Caminho Espírita"
"Luz no Lar"
Através de Francisco de Assis Periotto, comunicações nas seguintes obras
2001 - "Fluidos de Luz: ensinamentos de Bezerra de Menezes" (Ed. Elevação)
2002 - "Fluidos de Paz: ensinamentos de Bezerra de Menezes" (Ed. Elevação)
2006 - "Conversando com seu Anjo da Guarda - ensinamentos de Bezerra de Menezes sobre a Agenda Espiritual " (Ed. Elevação)
Através de Maria Cecília Paiva, comunicações nas seguintes obras
"Garimpos do Além" (coletânea de mensagens, ed. Instituto Maria).
Através de Gilberto Pontes de Andrade, duas comunicações na seguinte obra
"Luz em Gotas" (coletânea de mensagens, ed. AMCGuedes).
Através de Waldo Vieira, comunicações nas seguintes obras
"Entre Irmãos de Outras Terras"
"Seareiros de Volta"
Através de Yvonne do Amaral Pereira, comunicações nas seguintes obras
1955 – "Nas Telas do Infinito" (1ª. Parte, romance, ed. FEB)
1957 – "A Tragédia de Santa Maria" (romance, ed. FEB)
1964 – "Dramas da Obsessão" (romance, ed. FEB)

1968 – "Recordações da Mediunidade" (relatos e orientações, ed. FEB)

sábado, 26 de julho de 2014

Nanã Boroquê -Evolução e Sabedoria


  Nanã Boroquê é a Orixá situado no pólo negativo da Linha da Evolução, fazendo par com Obaluaiê. Seu campo de trabalho é o psicológico dos seres enquanto Xangô trabalha a razão, Iansã a emoção Nanã trabalha o psicológico, fazendo com que os seres em estados desequilibrados psicologicamente  se aquietarem , até passarem por uma decantação minuciosa de seus vícios e desequilíbrios psicológicos.
   Nanã irradiando nos induz a evoluir: a maleabilidade e a decantação. Nanã transmuta as energias negativas e paralisantes dos seres a modo de equilibrá-los, as coisas negativas e errôneas que desenvolvemos a respeito das coisas divinas e reconduz-nos a um caminho de evolução, a modo de equilibrá-los.
    Nanã maleabilizando, vai desfazendo o que foi paralisado ou petrificado nos seres, dando os a maleabilidade, tanto que Nanã é uma orixá Ctônica-Aquática, ou seja, tirando o que está petrificado no ser (Ctõnico ou telúrico) e dando a maleabilidade(Aquático) .Quando um ser estaciona em um padrão vibratório negativo (pensamentos,crenças,emoções)e insiste ficar neste estagio,ficar impermeável as coisas da Luz,esse espírito é mandado aos campos de Mamãe Nanã Boroquê.
    Na decantação Ela retira tudo de negativo, todos os vícios que há no espírito, fazendo uma espécie de filtragem dessas energias.
    Nanã é um orixá terra-água (ctônica - aquática), pois a terra é dura, inflexível e a água é maleável e se adequada em qualquer recipiente.
   Depois de o espírito estar equilibrado Ela devolve para os campos de Obaluaiê.
 Os lagos, mangues e os grandes rios que correm tranquilamente são Pontos de Força de Mãe Nanã. Vamos pensar num lago. Um lago tem a superfície calma, de águas tranqüilas, que parecem estar paradas. Mas ele puxa para o fundo qualquer coisa que nele seja atirada, ele decanta silenciosamente. Assim é a Energia de Nanã, a Mais Velha das Mães das Águas. Diferente de Mãe Oxum, simbolizada pelas cachoeiras, que são rápidas e representam a Energia da Mãe Jovem.

 Diferente também de Iemanjá, a Grande Mãe, simbolizada pela imensidão do mar. Todas Elas lidam com as nossas emoções, porque a água está relacionada ao emocional e como as outras Iabás  das águas Nana é ligada a maternidade. E Nanã representa a calmaria, a decantação das nossas emoções e sentimentos; motivo pelo qual Ela também pode nos curar, já que muitas doenças têm forte cunho emocional (raiva, inquietação, impaciência, ansiedade, nervosismo, ciúme, inveja etc.). Decantando nossos vícios e desequilíbrios emocionais e mentais, Nanã nos acalma e nos transforma. Transformados interiormente, entramos no caminho da cura. Em outras palavras: evoluímos. Como portadora dessas Qualidades, Nanã também é o Mistério de DEUS que atua sobre o espírito que vai reencarnar. No processo da reencarnação, o Orixá Nanã dilui todos os acúmulos energéticos daquele ser e decanta todos os seus sentimentos, mágoas e conceitos.
   Em conseqüência, Ela adormece (“apaga”) a memória daquele espírito. E quando o espírito adormece em sua memória, entra a atuação de Pai Obaluaiê, que é o Regente desse Mistério, para reduzi-lo ao tamanho do feto que está no útero da mãe, aonde o espírito irá se alojar para renascer; e, ao renascer, não se lembrará de nada do que vivenciou anteriormente. Portanto, um dos campos de atuação de Nanã é a “memória” dos seres.
 E, se Oxóssi aguça o raciocínio, Ela adormece os conhecimentos do espírito, para que não interfiram com o destino traçado para a sua nova encarnação. É por isso que Nanã é associada à senilidade, à velhice, período no qual a pessoa começa a se esquecer de coisas que vivenciou na atual encarnação. Mãe Nanã rege também sobre a maturidade. 
 Em outra linha da vida, encontramos sua atuação na menopausa. No inicio desta linha está Oxum, estimulando a sexualidade feminina; no meio está Iemanjá, estimulando a maternidade; e no fim está Nanã, paralisando tanto a sexualidade quanto a geração de filhos. Mas esta paralisação nada tem de negativo, pois faz parte do processo natural da vida e ainda facilita a canalização daquelas energias (antes concentradas na função procriadora) para outros campos e horizontes. Nanã, em seus aspectos positivos, forma pares com os outros treze Orixás, sem nunca perder suas qualidades “água-terra”. 

 Ela favorece a Evolução em todos os Sentidos da vida. Nanã é “a mais velha das Mães”, é nosso aconchego, é a experiência, a sabedoria, a paciência, é nossa Divina “Avozinha”. Daí o seu sincretismo com Nossa Senhora de Santana, a santa católica que foi a avó de Jesus. Mãe Nanã é associada aos planetas Saturno e Vênus e também aos números 06 e 13.

Aspectos Particulares


Nome:Nanã Boroquê
Polo:Positivo:Obaluaiê (e não Omolú)
Dominios:Lagos,lagoas e pãntanos 
Elemento:terra e água (Ctônica-Aquática)
Comidas:Canjiquinha e sarapatel]
Velas e Cores:Roxo e/ou Lilás (3 ou 7 contas alternadas de roxo com lilás)
Dia da Semana:Domingo 
Sincretismo:Santa Ana 
Saudaçao:Salúba.