É uma linha pouco estudada e
cultuada nos terreiros de Umbanda. Possuindo uma cultura milenar que foi
adaptada para as giras de Umbanda, um passado ligado ao seu povo.
Eles têm suas próprias cerimônias
e ritual coletivo corrente a Umbanda suas giras embora escassas em meio a ao
culto das ‘Umbandas’ suas girar são bastante apreciadas e concorridas e
diferentes dos pretos velhos e caboclos, os ciganos trabalham mais voltados
para a parte terrena dos seus consulentes.
Não se sabe sob qual irradiação de algum orixá
vêm os ciganos, mas atuam na linha da Oyá - Tempo, Oxum e Inhaçã. e na linha de
São João Batista(Povo do Oriente).
São entidades que há pouco tempo ganharam força dentro dos rituais da Umbanda. Erroneamente no começo eram confundidos com entidades espirituais que vinham na linha dos Exús,
tal confusão se dava por algumas ciganas se apresentarem como Cigana
das Almas, Cigana do Cruzeiro ou nomes semelhantes a esses utilizados
por Exús e Pombas-Gira. Hoje, o culto está mais difundido, se sabe e se
conhece mais coisas sobre essas entidades, chegando algumas casas a
terem um ou mais dias específicos para o culto aos espíritos ciganos.
São entidades oriundas de um povo muito rico de histórias e lendas, foram na maioria andarilhos que viveram nos séculos XIII, XIV, XV e XVI. Tem na sua origem o trabalho com a natureza, a subsistência através do que plantavam e o desapego as coisas materiais.
Dentro da Umbanda seus fundamentos são simples, não possuindo assentamentos ou ferramentas para centralização da força espiritual. São cultuados em geral com imagens bem simples, com taças com vinho ou com água, doces finos e frutas solares. Trabalham também com as energias do Oriente, com cristais, incensos, pedras energéticas, com as cores, com os quatro sagrados elementos da natureza e se utilizam exclusivamente de magia branca natural, como banhos e chás elaborados exclusivamente com ervas.
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