domingo, 1 de março de 2020

Voltei

 Olá pessoal !


Desculpe pelo sumiço depois de anos tenho a cara de pau de aparecer por aqui de novo.

Quero dizer que vou retomar com o blog, estava passando por certos desequilíbrios espirituais e não me achava digno nem de rezar um Pai-nosso.

Embora ache que muita gente já se sentiu assim sabe!? Impotente sem poder fazer nada querer seguir algum caminho mas não sabe como e onde.

Estava me sentindo assim e ainda estou mas estou melhor e sei que nada na vida é perfeito e sempre terá algo que não nos corresponda em expectativa em alguma área de nossa vida.

Esse tempo que fiquei sumido fiz curso técnico em Patologia Clínica, gostei da área como campo de conhecimento, porém não é o que eu quero pra mim tive uma decepção muito grande.

Pretendo cursar Comunicação Social -Jornalismo e trabalhar com divulgação científica, e claro cuidar dos meus hobbies que é este blog e minha conta no Wattpad.

Por falar em Wattpad vou lançar minhas obras psicografadas no Wattpad e gostaria que todos que tiverem oportunidade lessem.

Link: https://www.wattpad.com/user/felp2510

Por favor me sigam lá e boa leitura a todos.

Obrigado e mil desculpas.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

A Linha de Exus na Umbanda

Exus quando incorporam no terreiro de Umbanda são alegres, falantes, sarcásticos, irônicos. Tudo isso faz parte do arquétipo marcante que assumiram para se achegarem na Umbanda.
Se mostram dentro da lei maior dispostos a ajudar a quem os procura atuando com grande poder de realização nos casos de magias negativas, de relacionamentos e de assuntos profissionais.
Seus nomes variam conforme a Calunga a qual pertencem (Calunga Grande [Mares e Rios], Calunga [Terra e Cemitérios] e Calunga das Matas [Florestas e áreas com alta densidade de árvores e ervas]).
Cada médium tem um Exu Guardião e um Exu de Trabalho.
O Exu Guardião é ligado muitas vezes ao Orixá Ancestral do médium e o Exu de Trabalho ao seu Orixá Adjunto, ao Guia Chefe ou ao Mentor dos seus trabalhos.
Médiuns mal orientados ou mal doutrinados dão vazão aos seus recalques ou sentimentos íntimos negativos. Neste caso, o seu Exu torna-se grosseiro, chulo, desrespeitoso, revelando o íntimo do médium. Já com médiuns bem doutrinados e preparados, Exu “continua sendo Exu”, mas se apresenta de uma forma agradável e respeitosa.
Exu mostra o íntimo do médium, como se fosse um espelho, e por isso se diz que Exu é especular. No campo da Física, a “reflexão especular” ocorre quando a luz incide sobre uma superfície bastante polida (lisa), sendo que a imagem refletida tem forma igual à do original. Um espelho é uma superfície muito lisa e permite alto índice de reflexão da luz que incide sobre ele, de modo que reflete imagens com muita nitidez.
No caso Exu/médium, Exu é “o espelho” que mostra a imagem do que está escondido no íntimo do médium desequilibrado, para que este possa ser alertado e venha a corrigir-se. E, nesse processo, Exu é também “a Luz Divina incidindo”, para viabilizar o trabalho de correção dos sentimentos e comportamentos humanos negativos. Afinal, Exu leva a Luz às Trevas, principalmente às nossas trevas interiores!
Exu "O Orixá" é uma Divindade Planetária ou Divindade Maior de Deus, tem suas hierarquias de seres que trabalham sobre a Sua irradiação. Tem suas divindades médias, menores, classes de seres divinos, seres elementais, naturais, até chegar ao nosso nível que são de seres espiritualizados e humanizados.
Não podemos jamais confundir a "Divindade Maior" Exu com espíritos exunizados (que nós trabalhamos) ou espíritos elementais naturais (que nós oferendamos). Devemos distinguir a Divindade Maior Regente de um Mistério de Deus, dos seres que somente manifestam essas qualidades, para que assim não venhamos a descaracterizar e nem humanizar demais uma Divindade cuja natureza e origem é divina e que atua em toda a criação, e não está somente voltada para nós ou para nossa realidade.
Não podemos confundir o Orixá Maior Exu, com os espíritos que se manifestam e incorporam sob sua regência, pois esses espíritos estão em evolução, quanto o Orixá Maior Exu, é uma Divindade Maior de Deus e que realiza sua função em toda a criação de Deus amparando todas as criaturas geradas pelo Divino Criador.
Então o Orixá Maior Exu na origem é neutro, guardando essencialmente o estado do "vazio"; no meio espiritual a Lei Maior utiliza esses espíritos que foram exunizados para executar carmas adquirido por nós, não importando quando adquirimos esses débitos, pois a semeadura é livre e a colheita é obrigatória e no fim está a onisciência de Deus que tudo sabe; e somente quando estivermos elevados e adquirirmos uma consciência maior de suas Leis, tem início a colheita dos vazios que semeamos, pois já amadurecemos como seres humanos e estamos aptos a colher os frutos amargos que plantamos enquanto estávamos também vazios de sentimentos.
Precisamos entender que até um espírito obsessor que nos tira a paz, está ligado carmicamente conosco por fios invisíveis e devemos meditar quanto a essa atuação, pois na maioria das vezes ela não se encontra refletida em um ato dessa encarnação e sim de outras vidas, e a vítima de hoje talvez tenha sido o algoz de ontem.
Sendo assim, exu enquanto elemento mágico ativado em um ponto de força na natureza, não possui livre arbítrio e a lei utiliza-se desse meio e condição dos espíritos ''exunizados'' para atuar através deles na lei do carma para aí sim poder esgotar os débitos e devolver os créditos.
Todos os que conhecem a Umbanda e os cultos afro brasileiros sabem que, antes de qualquer trabalho ser iniciado, é preciso ir até a tronqueira ou casa de Exu e firmá-lo, para que ele possa atuar por fora do espaço espiritual do templo (tenda ou Ilê Axé), protegendo-o das investidas de hordas de espíritos “caídos” que estão atuando contra as pessoas que buscam auxílio espiritual e religioso, que possa livrá-las dessas perseguições terríveis.
Para que um trabalho transcorra em paz, harmonia e equilíbrio, e para que os guias espirituais possam atuar em benefício das pessoas e trabalhar os seus problemas, é preciso que a tronqueira esteja firmada, porque assim, ativada, ela é um portal para o vazio relativo regido pelo senhor Exu guardião ligado ao Orixá de frente do médium dirigente do templo.
Um Exu guardião é assentado na tronqueira, e vários outros são “firmados” dentro dela, sendo que estes que estão ligados a outros Exus guardiões de reinos sob a guarda de outros Orixás.
Os outros não podem ser assentados, senão dois vazios relativos se abrem “ao redor” do espaço espiritual “interno” do templo, e a ação de um interfere na do outro.
Um só Exu guardião é assentado, e todos os outros são só “firmados” na tronqueira, pois, se dois forem assentados na mesma, a ação de um interferirá na ação do outro vazio relativo aberto no “lado de fora” do templo.
Assentar o Exu e a Pombagira guardiã no mesmo cômodo ou “casa de esquerda” é aceitável, porque o campo de ação dele se abre no “lado de fora” e o campo dela se abre para dentro do “lado de dentro” do templo, criando apolarização com o campo do Exu guardião.
O campo do Exu guardião é o vazio relativo que se abre no lado de fora do espaço "virtual interno" do templo, enquanto que o campo da Pombagira guardiã é o “abismo” que se abre para “dentro”, a partir do espaço "espiritual interno" do templo. Esses dois Orixás são indispensáveis para o equilíbrio de um trabalho espiritual, porque um atua por fora repetindo o mistério das realidades e o outro atua por dentro do templo repetindo o mistério das dimensões.
Exu retira do “espaço infinito”, tudo e todos que estiverem gerando desequilíbrio ou causando desarmonia. Pombagira recolhe ao âmago do espaço infinito, tudo e todos que o estiverem desarmonizando.
São duas formas parecidas de atuação, mas Exu retira, e Pombagira interioriza.
Comparando o espaço infinito com um vulcão, Exu seria o ato de erupção, quando ele descarrega a intensa pressão interna. Já a ação de Pombagira, seria a das rachaduras internas, que a pressão abre dentro da crosta, nas quais correm e acumulam-se toneladas de lava vulcânica, que se acomodam e, lentamente, se resfriam e se cristalizam, gerando enormes acúmulos de minérios e cristais de rochas.
Para se fazer um bom trabalho na residência de alguém, assim que chegar, deve-se ir até o quintal, riscar um ponto de Exu, colocar um copo de pinga, firmar as velas nos polos mágicos e invocar o Orixá Exu e o seu Exu guardião, pedindo-lhes que descarreguem todas as sobrecargas e recolham todas as demandas feitas contra os moradores da casa e até contra ela.
O mesmo deve ser feito com Pombagira para que, só então, o médium comece a trabalhar espiritualmente, porque, aí sim, todas as cargas e demandas terão por onde ser descarregados. E mesmo as entidades negativas que tiverem de ser transportadas para que recolham suas projeções negativas virão de forma ordenada e equilibrada, não causando nenhum problema durante o trabalho.
Quando se vai com alguém na natureza para descarregá-lo, tanto o médium deve firmar suas forças em casa como deve, pelo menos, firmar Exu ou Pombagira no campo vibratório escolhido, para não ter contratempo algum durante o trabalho de descarrego na natureza.
São medidas indispensáveis para que um bom trabalho seja realizado e tudo transcorra em paz.
Laroyê! Exu é Mojubá!!!
Saravá Umbanda!!!
Referências - Rubens Saraceni e Alexandre Cumino
Postado por Fraternidade Espírita Monsenhor Horta

x

sábado, 23 de abril de 2016

Espiritismo, espíritos sofredores e a Umbanda

  O Espiritismo, doutrina codificada e criada por Allan Kardec à partir de suas observações e comunicações com Espíritos Desencarnados, surgiu na França do Século XIX em meio a era positivista que imperava no Ocidente. A alta sociedade estava completamente absorta pelas manifestações fenomênicas que ocorriam nos grandes salões das rodas sociais. Os franceses achavam tudo aquilo maravilhoso, porém encaravam sempre como entretenimento, dando pouca importância para o que estava por detrás do fenômeno. O primeiro fenômeno a chamar a atenção foram os de mesas girantes, onde mesas batiam seus pés no chão emitindo sons, outras mudavam de posição e alguns até levitavam.
   O pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, se sentiu intrigado com tal fato e a principio resolveu estudar o fenômeno para refutá-lo. Como tinha uma educação pautada no positivismo, estudara na escola de Johann Heinrich Pestalozzi na Suiça, acreditava que havia uma explicação lógica e racional para tais comportamentos. Porém ao mergulhar nesse mundo, começou a receber respostas que tinham um cunho inteligente por detrás, palavras e frases sendo formadas por batidas repetidas, por exemplo: bater no chão uma vez, significa a letra A, por duas vezes a letra B e assim por diante.

  Como todo pesquisador, isso só aguçou mais ainda sua curiosidade, propôs então uma série de perguntas de cunho filosófico e a partir daí espalhou seu método para vários médiuns (até então não tinham esse nome) para comprovação. Nascia assim o CUEE – Controle Universal dos Estudos Espíritas. Esse controle consistia em pegar várias perguntas e submetê-las a vários sensitivos da época, em locais diferentes e sem relações entre si, para que as respostas fossem comparadas no final.   É bom lembrar a todos que era uma época sem internet, onde a comunicação por cartas era o meio mais comum de falar com alguém, porém ainda extremamente lento. Os telégrafos ainda eram uma tecnologia recente, restrita e caríssima. Rivail, ao receber as resposta às perguntas feitas, comparava-as e considerava corretas as que tinham o mesmo cunho, a mesma mensagem. Poderiam ser escritas de formas diferentes, com palavras e estruturas gramaticais diferentes, mas no final a mensagem que passavam era a mesma. Isso foi o que precisava para convencê-lo de que havia realmente uma inteligência invisível aos olhos por detrás dos fenômenos das manifestações das mesas. As manifestações foram aprimoradas, passando para cestos com lápis e depois diretamente para a psicografia.
   Assim foi estruturado o Espiritismo, baseado em cinco livros básicos – o Pentateuco espírita – composto de: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e Gênese. Uma doutrina nova que tinha como pilares a estrutura de Filosofia, Moral e Ciência.

   Quando aportou no Brasil, tomou um cunho religioso, sendo absorvida por vários ex-católicos que traziam suas práticas e experiências para dentro da nova “religião” que se fundamentava em solo brasileiro. Assim surgiram as casas espíritas de assistência espiritual, o que de fato não é errado, pois os próprios espíritos dizem que: Fora da Caridade não há Salvação.
   Dentro das práticas das novas casas espíritas começávamos a ver menos comunicação mediúnica direta com espíritos mais esclarecidos e uma frente bem considerável de assistência espiritual para encarnados e desencarnados. Surgindo assim o passe espírita, a água fluidificada e também as sessões de desobsessão.
    Dessas a que mais chama a atenção para nossas considerações é a sessão de desobsessão. Para melhor repassar os conhecimentos doutrinários, os segmentos brasileiros criaram uma estrutura de estudos, que geralmente leva cinco anos, para formação de novos trabalhadores, sejam médiuns, corrente de assistência, passistas e os doutrinadores. Então, começa-se estudando sobre questões éticas e morais sob o prisma cristão, depois passamos para entendimento do mundo espiritual e por fim as aulas de mediunidade e posterior desenvolvimento mediúnico.

    As sessões de desobsessão tem caráter de auxílio aos espíritos em sofrimento, negativos ou negativados. Costumamos chama-los de encosto ou obsessor, mas geralmente isso não se dá restritamente a essas categorias, mas não vou me deter nessa terminologia, pois é um estudo a parte. A estrutura da desobsessão geralmente segue a seguinte métrica:
    Um médium – geralmente ainda em desenvolvimento ou recém-saído das aulas de desenvolvimento mediúnico – cede o aparelho vocal – psicofônia – para um espírito negativo. Uma corrente envolve esse médium para dar suporte energético e contenção também, enquanto um doutrinador – já mais experiente – conversa com o espírito negativo ou em sofrimento, tentando entender seus anseios e objetivos e demonstrar a ele a ineficiência em se colocar contra a ordem do Criador, tentando trazê-lo de volta ao plano de redenção e evolução.
  Nesses casos, temos que destacar alguns fatores:


Quem está sendo ajudado é o espírito desencarnado.
Pelo espírito estar em desequilíbrio, é mais fácil de “recebê-lo”.
Podemos evocar qualquer espírito aqui, que se permitido virá, pois a questão é doutriná-lo. (Antes era aprender com espíritos mais evoluídos, mas isso se perdeu com o tempo).
E na Umbanda como ocorre? Desde o seu surgimento a Umbanda tem um caráter assistencialista, mas não atende apenas os espíritos desencarnados. Geralmente o atendimento a um espírito desencarnado em desequilíbrio se dá primeiramente com a chegada de um encarnado em sofrimento aos terreiros. Esses podem ter dentro de seu campo áurico alguns espíritos obsessores e os mesmos serão recolhidos pelos guias de Umbanda.


    Não há uma desobsessão nos moldes espíritas e nem sempre é feita a incorporação de um espírito negativo-obsessor* por um médium umbandista (com a exceção dos médiuns de transporte). Então nesse caso um médium não poderá ficar recebendo qualquer espírito, eis o motivo de não poder evocar espíritos que não fazem parte da sua estrutura energética mediúnica, que chamamos de Coroa.
Na Umbanda o médium incorpora seu guia, que é um espírito mais evoluído, para dar atendimento a um consulente (encarnado) e todos os desencarnados que lhe seguem ou estão lhe prejudicando. Por isso que é preciso que o guia tenha afinidade com as forças do médium e seu padrão vibratório, para poder fazer um BOM trabalho. Nesse caso a manifestação mediúnica se dá para ajudar um encarnado, na via Espírito-ajudando-Encarnado, ao contrário do que ocorre na sessão de desobsessão que é Encarnado-ajudando-Espírito.
    Conseguem compreender a complexidade de receber um espírito qualquer, que não tenha familiaridade ou mesmo uma missão para com o médium, a fim de que este proporcione acalanto ao coração sofrido do consulente? Por isso sou extremamente contra essa onda de chamar guia, forçando-o a incorporar nos médiuns, mesmo que estes não estejam dentro da coroa do mesmo, da equipe espiritual que o assiste.
   Vamos ter mais cuidado com a generalização das forças e da mediunidade. Não é porque em uma doutrina ou segmento faz assim que no outro também será. Devemos entender primeiramente o propósito do uso da mediunidade em cada local e quem estará se manifestando.

sábado, 16 de abril de 2016

Os Cavaleiros


  Compilação de
Constantino K. Riemma


A figura do cavaleiro talvez seja a mais rica quanto às possibilidades de relatos históricos, visto responder a um simbolismo relacionado ao ritual das ordens de cavalaria.
O caráter esotérico dos Templários, seus ritos, seus contatos comprovados com os sobreviventes orientais da gnosis alexandrina, e seu fim espetacular devem ter influído na visão que os gravuristas — Les imagiers du Moyen Age — projetaram nas cartas da corte.

A terrível conclamação de Jacques de Molay*, na fogueira do suplício foi amplamente comentada entre os iniciados medievais e não é impossível que a sombra dos cavaleiros brancos tenha dado origem a esse personagem que rompe o simbolismo trinitário e familiar das figuras do Tarô.

  * Nota histórica: Jacques de Molay, Grande Mestre do Templo, foi queimado vivo em Paris, na manhã de 18 de março de 1314. No patíbulo, negou publicamente todas as acusações contra a Ordem dos Templários e convocou seus carrascos a comparecerem naquele mesmo ano ante o tribunal de Deus. Clemente V morreu em 20 de abril, apenas transcorrido um mês, e Filipe pouco mais tarde, a 29 de novembro de 1314.  


Num sentido geral,  podemos afirmar que o símbolo do cavalo está relacionado ao papel de intermediário entre o mundo inferior ou terrestre e o mundo do espírito ou logos, representado pelo cavaleiro, aquele que buscou e encontrou o caminho de prevalecer sobre a matéria.

Esta figura encontrará sua explicitação nos arcanos maiores 6. Os Enamorados e 7. O Carroe, no aspecto iniciático, corresponde ao período dos trabalhos e dos esforços concretos para a realização. Psicologicamente, refere-se aos estados intermediários ou de transmutação, presentes também na fase transformadora da Grande Obra alquímica

Três dos cavalos do Tarô são mais ou menos idênticos, de cor carne e com cascos azuis, mas o de paus é branco e seu corpo está coberto por uma manta.

Somente um o Cavaleiro de Espadas traz armadura e elmo. Dois deles — o Cavaleiro de Paus e o de Ouros — estão com chapéu. O Cavaleiro de Copas é o único que se apresenta com a cabeça descoberta. Os quatro são jovens e sem barba, e levam a marca da sua série: os de copas e ouros na mão direita, e os outros dois na esquerda. Três dos cavalos andam da direita para a esquerda, mas o de ouros caminha na direção oposta.

sábado, 26 de março de 2016

Mensagem: Inconveniência mediùnica



Kardec descreve certos inconvenientes sob a mediunidade.
Pessoas de cabeça fraca e que se deixam levar pelas emoções, que se impressionam facilmente com certos fenômenos achando que tudo é verdade, não sabendo separar o joio do trigo; distinguir as comunicações verdadeiras das mistificações.
Dando a imaginação fértil a tudo que ocorre, acabando por destrambelhar ao lado de Espíritos Zombeteiros e aproveitadores.
Já em crianças não devemos despertar tal atividade medianímica, devido à imaginação dada as fantasias das quais elas têm.
Isso as torna alvo mais fácil ainda de Zombeteiros, salvo se ela já nasceu com as faculdades medianímicas despertadas como a clarividência e a clariaudiência.


                                                                                                     Ditado pelo Espírito: Jonas 

                                                                                                    Psicografia: Felipe Silvestre