sábado, 23 de janeiro de 2016

As Figuras da Corte no naipe de Ouros

Sandra Ayana

 
O presente texto resultou da apresentação feita por Sandra Ayana na
Jornada com os Arcanos Menores, realizada no segundo semestre de 2010.
O trabalho de transcrição e de redação ficou a cargo de Ivana Mihanovich.


Comecei o estudo de tarô aos 13 anos de idade, quando tive contato pela primeira vez com o tarô de Marselha. Através da leitura de livros e da observação das cores, imagens etc, fui introjetando esses conceitos, pois na ocasião – início da década de 80 – não havia a profusão de cursos e informações que estão disponíveis hoje. Mais tarde, ao longo do estudo e da prática, desenvolvi um método de trabalho particular, que varia na utilização de diversos tarôs e também do baralho cigano, dependendo da minha intuição durante a questão proposta pelo cliente.
Em geral, começo com a mandala astrológica, sempre só com os arcanos maiores do tarô de Marselha. Em seguida, pego outro baralho completo, quase sempre o tarô Mitológico ou o Waite, embaralho e vou colocando aleatoriamente cartas sobre as casas, não necessariamente numa ordem específica. Costumo colocar duas, três ou mais cartas sobre cada casa da mandala e compreender essa junção exige a aplicação do conhecimento aliado à intuição. No entanto, conforme a pergunta, vou direto ao baralho cigano que, aliás, comecei a usar muito timidamente, até perceber seu imenso valor e a agilidade de suas respostas.
Naturalmente, para quem começa com toda a riqueza simbólica do tarô, o cigano pode parecer, à primeira vista, um tanto simples demais. Porém, ele prova ser um baralho muito rico e importante, tanto no  sentido oracular,  como também na ação
sobre o inconsciente. Afinal, todo oráculo é, em si, um instrumento de iluminação, tanto para o tarólogo ou cartomante, quanto para o cliente. Ao usá-lo, quase sempre abro sete cartas e então leio a história que essa sequência me conta.
Quando vou escolher um tarô para trabalhar, sempre observo o arcano do Diabo e do Eremita. O Diabo pelos aspectos densos que ele domina: a vida na matéria, o 'anjo caído'. E o Eremita, para mim, é fundamental, pois ele também é o portador da luz, assim como é simbolizado o Exu na Umbanda, que é o senhor do inconsciente e dos oráculos. Considero o Diabo, então, o portador da luz nos aspectos mais materiais e o Eremita no sentido mais espiritual. O arcano da Justiça também é de muita importância pois, além de pontuar o jogo, evoca a responsabilidade do tarólogo.





Sobre as figuras da Corte do tarô, falarei sobre o naipe de Ouros, do elemento terra, o naipe de realizações de bens materiais, onde nós encontramos as concretizações. Desse modo, quando esse naipe aparece ligado à parte espiritual temos uma pessoa que necessita de rituais para concretizar a sua espiritualidade. Também pode representar busca de poder material através da religião ou, ainda, falta de fé e visão voltada aos aspectos materiais da vida. Quando Ouros aparece ligado à parte mental, indica alguém que tem um pensamento prático, que não divaga muito em filosofias e subjetividades. Já Ouros presente nas questões afetivas aponta para uma pessoa que tem 'amor' à matéria, necessita do toque físico, de apegos. Ela precisa 'ter'.
Começando pelo pajem que, na cartomancia ao menos, simboliza criança, o Pajem de Ouros representa o pré-adolescente ou o adolescente, em geral um filho. Também é a carta que fala de pesquisa, de investimento. É portador de notícias financeiras e pode ser indicador de pouco dinheiro. Esta carta também representa necessidade sexual, na dependência do assunto e de outros arcanos à volta.
O Cavaleiro de Ouros é a carta de realizações financeiras: lentas, mas certas. Indica confiança, inteligência, persistência. Tudo aquilo que esse Cavaleiro tem por objetivo, ele consegue. Esta carta traz boas mudanças materiais. Nas questões de tempo, costumo dar o prazo de 6 meses a 1 ano para a realização.
A Rainha de Ouros representa uma pessoa que dá valor ao corpo, vaidosa e sensual. Indica segurança, estabilidade e abundância material. Protege e conserva os seus bens. Uma pessoa generosa. Também pode indicar alguém que usa a sensualidade com objetivos financeiros.
Finalmente, o Rei de Ouros simboliza riqueza, sucesso, liderança, realizações. Representa um homem com dinheiro, geralmente fiel, muito prático, que não costuma ter problemas emocionais, pois aquilo que deseja, anseia ou precisa ele simplesmente compra. Por isso, atrai homens e mulheres oportunistas com interesse no seu dinheiro e poder.

A Coroa Mediúnica: Entendendo o desenvolvimento do médium


Por Fraternidade Espírita Monsenhor Horta

Desenvolver a mediunidade é muito mais do que simplesmente ir até o terreiro e deixar-se levar, cedendo o corpo para as entidades que lá se manifestam.

Muitas pessoas confundem desenvolvimento mediúnico com incorporação pura e simples. Entendam, não há como simplesmente ir e chacoalhar o corpo no terreiro, isso não é engrandecedor e qualquer um pode fazer isso, ou melhor, pode achar que está fazendo isso.

Parte do desenvolvimento mediúnico se dá também com o estudo pautado no bom-senso, que irá ser o direcionador dos trabalhos espirituais que serão desenvolvidos. Primeiramente devemos compreender que não importa só achar que está fazendo algo, mas é preciso realmente entender o que se passa, até aquele algo ocorrer. Como comparação, durante o ensino médio não nos importa como os átomos se comportam em uma reação nuclear, só nos importa calcular sua massa atômica e como eles reagem através das fórmulas. Porém, se nos propormos a fazer uma faculdade em Física, devemos saber como isso ocorre e todas as situações por detrás do mesmo, além de não se deixar levar por ilusões ou convicções inabaláveis.

Nos cursos de desenvolvimento mediúnico, prioriza-se muito a estrutura padronizada e quase não se dá a atenção ao desenvolvimento humano, ao desenvolvimento emocional e ao desenvolvimento moral do postulante a médium. Cada médium é um ser independente, com suas próprias incertezas e com seus próprios receios. Além disto, cada um precisa de uma lição diferente, que sempre vem com a mediunidade, não podendo receber instruções enlatadas.

Além desse completo desinteresse dos “sacerdotes” pelos seus filhos-de-fé, contamos ainda com o despreparo dos mesmos para compreender como desenvolver seus discípulos. Como foram geralmente formados nesse mesmo padrão, acabam passando para frente a estrutura que aprenderam, mas que não ajuda todos. Chegam, inclusive, a se esquecer de pilares básicos da Umbanda, como o tema desse artigo: A Coroa Mediúnica.


Os postulantes a médiuns, que podemos facilmente chamar de cadetes, devido à proximidade da Umbanda com um sistema hierárquico militar, são expostos a giras fechadas, com a promessa de que desenvolverão sua mediunidade e incorporarão seus guias e alguns todos os guias que forem evocados. Contudo isso não é verdadeiro, de fato é até perigoso.

Quando temos a missão de sermos médiuns – ostensivos e ativos – carregamos certa estrutura psíquica e espiritual diferenciada, preparada para o contato com o mundo astral. Além disto, contamos com uma carga maior de fluído nervoso (ectoplasma) para as manifestações. Isso não nos faz melhores, apenas mais adaptados para o trabalho que será realizado, porém isso é como uma ferramenta, o seu bom uso depende do usuário e não da ferramenta.

Uma das primeiras considerações aqui é que nem todos somos médiuns de incorporação, logo não adianta forçar uma incorporação que a mesma não ocorrerá. Outro dia, respondendo a um leitor, comentei sobre isso e o mesmo me indagou:

    “Mas todos lá no terreiro acabam incorporando os guias que são chamados! Eu vejo isso ocorrendo, como você pode me dizer que isso não acontece?”

Respondo: Nem sempre o que vemos é a verdade, o véu de Isis é muito denso em alguns casos e para algumas pessoas. Elas não conseguem se livrar da ilusão e da necessidade de acreditar que são diferentes ou melhores, pois é isso que acham que um médium é! Alguém melhor que os outros. Isso é uma tremenda ilusão, na realidade os médiuns tem muito mais a dever do que quem não possui uma mediunidade ativa.

Com isso quero dizer que algumas pessoas simplesmente ACHAM que estão incorporando, são hipnotizadas para acreditar nisso e outras são manipuladas para tal. Alguns até mesmo não incorporam nada e nem sequer tem uma manifestação mediúnica, mas agem com trejeitos de caboclos e pretos-velhos em um teatro sem fim. A isso damos o nome de mistificação, que pode ser consciente ou mesmo inconsciente.

No desenvolvimento mediúnico, é analisado se primeiramente existe a mediunidade e depois tenta-se achar qual é o tipo de mediunidade que o postulante possui. Logo que foi definida procede-se com os trabalhos, procurando sempre o Evangelho de Cristo, como bússola moral, para guiar as manifestações mediúnicas a princípio (e durante toda a vivência mediúnica de fato!).

Após compreendermos isso, temos outro porém: a chamada Coroa Mediúnica. Coroa é o termo usado para definir aquilo que vem acima de nossa cabeça, o Ori ou chakra Coronário. Há uma falsa informação de que possuímos todos os guias em nossa coroa, ou seja, a nossa disposição. Que basta apenas que os evoquemos – através de cânticos, chamados e até mesmo pontos cantados – para que os mesmos venham ao nosso socorro e ao trabalho. Isso é em partes real, porque realmente podemos evocar qualquer espírito que quisermos, porém isso é muito mais real no Espiritismo, onde o trabalho é de conhecimento, de pesquisa e de experimentação. Então, cabe facilmente o fato de evocar um espírito para lhe fazer perguntas e aumentar o conhecimento acerca de alguma ciência ou assunto. Porém, nem sempre quem nos atende é o espírito que chamamos, muitas vezes é um espírito simpático, pois o espírito que chamamos pode, entre outras coisas, estar ocupado, estar reencarnado ou até mesmo estar em trevas e preso. Conseguem perceber onde quero chegar?



Já a Umbanda tem uma característica de socorro, de auxílio e de ajuda. É um grande hospital, agindo hora como pronto-socorro e hora como clínica para tratamentos mais longos. Então, não podemos chamar um espírito, que não tenha conhecimento algum, para auxiliar uma pessoa. O auxílio deve ser feito com especialistas, com espíritos preparados para tal e em nossa humilde opinião, quem somos nós para identificar tal? Por isso que a Coroa mediúnica é formada antes da nossa encarnação.

Primeiramente nos é definido (de fato escolhemos conjuntamente) um Espírito que tomará a função de Chefe-de-Coroa, que será o Espírito responsável pela nossa mediunidade e de tudo aquilo que faremos com ela. Esse espírito é quem toma conta da nossa cabeça e permite outros guias a se manifestarem. Então, o médium Everaldo tem um Guia-de-Coroa chamado Caboclo Pena Branca, porém naquele dia de trabalho, será chamada as linhas de pretos-velhos. O Preto-Velho Pai João pede permissão par ao Caboclo Pena Branca para se manifestar no seu pupilo e assim é feito. O mesmo ocorre em um processo de obsessão espiritual, mesmo que seja difícil ou duro ver isso. A obsessão só se instala quando nós estamos em desequilíbrio ou negativados, se não houve merecimento, não há obsessão. Mas todos nós somos devedores e temos falhas a serem resgatadas, logo acaba por muitas vezes se instalando obsessões em nossa vida. Pior é que como médium há um canal aberto, o seu chefe-de-coroa, que é um Espírito Evoluído e esclarecido irá permitir que o obsessor atue, pois você está vibrando na frequência dele e deve aprender uma lição com isso. É meio rude? Pode até ser, mas é assim que as coisas são.

Ainda no nosso exemplo, o Pai João não estava lá passeando e falou:

    “Opa! Hoje tem gira ali e tem aquele médium, vou lá usar ele como instrumento!”

Não é assim que acontece. O Pai João já fazia parte da sua coroa mediúnica, ou seja, do exército (ou time) de espíritos que são escolhidos para servirem mediunicamente através daquele médium. Mas isso não implica em ter TODOS guias de TODAS as linhas em nossa coroa. Geralmente possuímos todos Caboclos e Pretos-Velhos, mas nem todos possuem Baianos, Boiadeiros, Marinheiros, Crianças e até mesmo Exus e Pombagiras.

Tem gente que diz que podemos chamar caboclos de todas as linhas, mesmo que esses não façam parte da nossa coroa. Olha, poder até pode… Mas que trabalho será executado assim tão forçosamente? Não é melhor trabalhar com algo que já estamos familiarizados? Porque nesse caso o que importa é o resultado, ou seja, o auxílio a ser prestado.




Então, nosso médium Everaldo possui um Caboclo Pena Branca na coroa, mas não tem um Caboclo Peito de Aço. Porém em um gira de Ogum, o sacerdote desinformado começa a chamar o Peito de Aço e obriga todos a incorporá-lo. Isso não é saudável, pois é um guia que não está acostumado a trabalhar com aqueles médiuns e irá necessitar (caso realmente incorpore) de mais fluído nervoso (ectoplasma) para manifestar-se. Porém nem todos conseguem ter esse tônus extra. Em minha concepção, respeitar a coroa mediúnica é mais importante do que saber o nome e os pontos dos guias. É extremamente prioritário saber quem são seus guias e entender que não é preciso ter todos os guias na sua coroa se manifestando. Que os guias que estão comprometidos com você, são mais que suficiente para executar todas as obras que são necessárias dentro do seu mediunato.

Pode ser que você incorpore dez vezes o Caboclo Pena Branca e apenas uma o Pai João. Pode ser que vários guias se revezem nos trabalhos caritativos de atendimento e pode ser que você nem sequer tenha muitos guias, mas o que importa não é a quantidade, não é? O que realmente importa é a qualidade. Então, se livre desses pensamentos padronizados e pasteurizados. Precisamos entender cada médium como um ser humano em desenvolvimento, além da mediunidade.​

sábado, 16 de janeiro de 2016

Mensagem : O Teste

Ditado pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia do médium: Chico Xavier


"931. Por que são mais numerosas, na sociedade, as classes sofredoras do que as felizes?

'Nenhuma é perfeitamente feliz e o que julgais ser a felicidade muitas vezes oculta pungentes aflições. O sofrimento está por toda parte. Entretanto, para responder ao teu pensamento, direi que as classes a que chamas sofredoras são mais numerosas, por ser a Terra lugar de expiação. Quando a houver transformado em morada do bem e de Espíritos bons, o homem deixará de ser infeliz aí e ela lhe será o paraíso terrestre.' ''
                              
                                                                          Allan Kardec, O Livro dos Espíritos 










Lutando, disseste :''Não posso mais"
E ajudaste os que te roubam a fortaleza.

Batido, reclamaste:" reagirei"
E amparaste os que te induzem a violência.

Esquecido, gemeste: " estou sozinho".
E ajudaste os que te bloqueiam a confiança.

Caluniado,bradaste: "vingar-me-ei"
E amparaste os que te guiam à crueldade.

Ferido bradaste:"quero justiça"
E ajudaste os que te furtam a tolerância.

           ***

Por isso mesmo, asseveras frequentemente:
-Morro de angústia.
-Enjoei de viver .
-A fadiga me vence.
-Tudo perdido.
-Nada mais a fazer.
Tentando justificar-te, recorres à filosofia de ocasião e repetes rifões e chavões antigos:
-A dança obedece a música.
-Faço como me ensinam.
-Seja virtuoso quem puder.
-Amanhã virá quem bom me fará.
-Tarde demais.
-Fiz tudo.
-Depois eu faço.
-Lavei as mãos.
   
      ***





Recorda porém, que toda dificuldade é teste renovador.
Todos somos tentados na imperfeição que trazemos.
Queixa é fuga.
Impaciência é perigo.
Censura é auxilio ao perseguidor.
Revolta é força que apressa o crime.
Ataque é óleo no fogo.
Desforço é golpe que apaga a luz.
Desespero é chave do ladrão.
Maltratado, busca o bem.
Injuriado, fala o bem.
Contrariado, procura o bem.
Traído, renova o bem.
Assaltado, conserva o bem.
A única forma de clara e segura de vencer, no teste contra as influências inferiores, será sempre, o que for, com que for e seja onde for, esquecer o male fazer o bem.




Dilma em 2016


  Nas cartas ciganas  aparecem no jogo; O Cavalheiro, Os Lírios, O Jardim e O Caixão.
Um homem provavelmente trará para o seu governo um pouco de tranquilidade e controle talvez o novo ministro da fazenda ou um reforço em sua equipe. 
 O lado espiritual da presidente, em O Jardim esta bem abalado para isso deve recorrer as preces. E além disso tudo deve buscar uma boa articulação política.
 Vi em O Caixão +  O Chicote representam mudanças que trarão mais discórdia e aborrecimentos, além de mais confusão em Brasília, principalmente no congresso.
  Imprevistos e outros obstáculos virão como mostra A Cegonha, além de tudo Dilma deve cuidar do emocional.


   O Cão e Âncora mostram que ela  deve o mais rápido possível buscar obas articulações, novas soluções que darão segurança em seu governo.
   O Urso  representam Cunha e Temer já que a relações entre os dois andam estranhas, ela não deve revelar todas as estratégias, já como vazou a falada carta de que Dilma desconfia de seu próprio vice; que está mancomunado com Eduardo Cunha,para o  seu impeachment.
    O Livro, já revela que ela deve buscar projetos eficazes,embora paliativos a longo prazo,para estabilizar a economia mesmo para dar satisfação a população que anda muito descontente.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Prece ao Pai Benedito

Pessoal devido a motivos profissionais as postagens serão agora apenas aos sábados.


Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, louvado seja o Pai Nosso, Criador do Céu e da Terra. Saravá, grande chefe, Pai Benedito.
Agô, meu Pai. Agô para dirigir-vos esta prece, em nome dos vosso filhos de fé que vêm suplicar vossa proteção na graça de Zambi. No pegi de nossa fé, ajoelham-nos contritos, implorando maleme para nossos erros.


Vós, que tanto sofrestes e nos deixastes o exemplo de vossa fé, de vossa coragem, vós que tivestes o vosso corpo açoitado e derramastes o vosso sangue pela salvação de vossos irmãos e destes a vossa vida em troca de nossa liberdade, vós que tendes o Dom de aplacar a ira dos odiosos e as angústias dos sofredores, vós que tendes o poder de amparar os fracos, vós que sois a glória de nossa glória, protegei-me agora e sempre contra nossos inimigos com a força que emana de Oxalá.


Protegei-me contra a inveja, contra a calúnia, contra as perseguições, contra o despeito e contra os espíritos obsessores que tentam perturbar o nosso bem-estar.


Dai-nos perdão para as nossas faltas. Suplicamos a vossa proteção porque sois a luta que ilumina os nossos passos; suplicamos o vosso amparo porque sois um discípulo de Jesus Cristo; suplicamos a vossa indulgência porque sois um enviado de Obatalá.


A vós, Pai Benedito de Aruanda, endereçamos esta prece, esperançosos de receber de vós e de vossas luminosas falanges, o conforto para o nosso espírito, o alívio para os nossos sofrimentos e o auxílio que tanto necessitamos para cumprir a nossa missão na Terra.


Dai-nos forças para resistir às vicissitudes e os dissabores. Dai-nos coragem, dai-nos convicção para que possamos enfrentar e vencer as nossas dificuldades. Dai-nos luz, para não nos perdermos nas trevas do pecado, da ambição, da soberba e da avareza.


Humildes servos de vossa Seara, suplicamos a vós, Pai Benedito de Aruanda: dai-nos forças para continuar a jornada de pensamentos, para que não sejamos atraídos para os caminhos escuros do egoísmo. Esclarecei a nossa mente para compreendermos, em toda a plenitude, nossos deveres para com a nossa crença. Afastai do nosso pensamento as tentações que nos atraem para o mal, com ilusões passageiras que poderão causar a nossa própria ruína.
Dai-nos compreensão, dai-nos calma e serenidade para que saibamos viver entre os nossos irmãos, premiando os bons e perdoando os maus. Dai-nos forças para ajudar os fracos e consolar os angustiados. Dai-nos bondade para que possamos distribuí-las entre os nossos irmãos sofredores.

Prometemos cumprir os vossos preceitos e seguir os vossos passos sem temer as pedras e os espinhos... 
Prometemos venerar e respeitar os nossos semelhantes, os nossos pais e os nossos irmãos, amar e amparar os nossos filhos. Na graça de Zambi, na graça de Oxalá, na graça de Deus e na graça de seu filho Jesus, saravamos a vós, Pai Benedito, que assim seja.


Axé!

sábado, 2 de janeiro de 2016

Previsões - O Ermitão em 2016



    Sabemos que o Ermitão regerá 2016.
    O Eremita é um arcano que pede cautela nos departamentos da vida, é o que acontecerá neste ano, devemos ter bastante cautela nos negócios, nos relacionamentos, com a saúde, aliás os preços dos remédios estão subindo, outro motivo que devemos cuidar da saúde, senão doí no corpo e doí no bolso! E a recessão obviamente continua, mas talvez não piora tanto, o clima em Brasília é de vaca estranhar bezerro!
    O Eremitão pede autoconhecimento, busca de solução não ficar copiando de muito de outros países  o que ocorre bastante.
     É buscar soluções definitivas e não paliativas, senão ficaremos nesse ciclo vicioso.
     Assim está no Oriente Médio no Al Assad está no meio onde a Rússia já aceitou atacar e Estado Islâmico,agora os seu governo e o  ainda os levantes populares enfraqueceram depois da tomada da principal cidade Estado Islamico.



    E por falar em enfraquecer o Governo Kirchiner onde Macri o candiadto da oposição venceu encerrando um ciclo de 12 anos de hegemonia Kirchiner. Maurício Macri terá um grande problema que é a retomada da recuperação da Argentina que ainda está nos prolegômenos.
    Nos EUA a coisa também está feia, Obama e seu governo falharam em muitos aspectos e Hillary é a provável sucessora e terá de trazer de volta o contentamento dos estadunidenses.







    De volta ao Brasil em São Paulo Alckimin está  em maus lençois assim como Dilma e Pezão sua popularidade decresceu bastante;ele particulamente não pode ficar comemorando muito a queda de Dima pois o caldo vai espirrar nele também no meio dos protestos do povo.
    Então o Ermitão pede calma, serenidade em um tempo e um ambiente muito conturbado e caótico.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

O Livro dos Espíritos:Livro 3: Cap. 5 Lei de conservação :Gozo dos bens terrestres

tradução de José Herculano Pires



        711. O uso dos bens da Terra é um direito de todos os homens?                  


        – Esse direito é a conseqüência da necessidade de viver. Deus não pode impor um dever sem conceder os meios de ser cumprido

        712. Com que fim Deus fez atrativos os gozos dos bens materiais?

        – Para instigar o homem ao cumprimento da sua missão e também para o provar na tentação.

        712 – a) Qual o objetivo dessa tentação?

       – Desenvolver a razão que deve preservá-lo dos excessos.




Comentário de Kardec: Se o homem não fosse instigado ao uso dos bens da Terra senão em vista de sua utilidade, sua indiferença poderia ter comprometido a harmonia do Universo. Deus lhe dá o atrativo do prazer que o solicita a realização dos desígnios da Providência. Mas, por meio desse mesmo atrativo, Deus quis prova-lo também pela tentação, que o arrasta ao abuso, do qual a sua razão deve livrá-lo.

         713. Os gozos têm limites traçados pela Natureza?

   –Sim, para vos mostrar o termo do necessário; mas pelos vossos excessos chegais até o aborrecimento e com isso vos punis a vós mesmos.

        714.Que pensar do homem que procura nos excessos de toda espécie um refinamento dos seus gozos?

      — Pobre criatura que devemos lastimar e não invejar, porque está bem próxima da morte!

        714 – a) É da morte física ou da morte moral que ele se aproxima?

      — De uma e de outra.

Comentário de Kardec:  O homem que procura, nos excessos de toda espécie um refinamento dos gozos coloca-se abaixo dos animais, porque estes sabem limitar-se à satisfação de suas necessidades. Ele abdica da razão que Deus lhe deu para guia e quanto maiores forem os seus excessos maior é o império que concedeu a sua natureza animal sobre a espiritual. As doenças, a decadência, a própria morte, que são a conseqüência do abuso, são também a punição da transgressão da lei de Deus.